10ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem (Sl 26,1s).
Da proposta do evangelho pode nascer o mundo novo, no qual imperam a responsabilidade e a verdade e do qual são banidas toda desconfiança e ambiguidade.
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, 14o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos e que, logo, todos morreram. 15De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus. – Palavra do Senhor.
O Senhor é indulgente, é favorável.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Inclinai meu coração às vossas advertências / e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo, não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei. 36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’ sim e o vosso ‘não’ não. Tudo o que for além disso vem do maligno”. – Palavra da salvação.
Jesus não se contenta em condenar a quebra do juramento ou somente inculcar a fidelidade a esse juramento, mas ordena: “Não jurem de maneira nenhuma”. Reprova o juramento que invoca a Deus como testemunha de nossas afirmações. Põe a salvo, desse modo, o segundo mandamento de Lei de Deus: “Não tomar o santo Nome de Deus em vão”. O cristão é convidado a ser sincero e transparente, sem qualquer intenção de enganar o próximo. Jesus abomina as palavras enganadoras e definitivamente descarta da convivência humana a mentira, cuja raiz é maligna. Para as comunidades cristãs primitivas, São Tiago retoma as palavras de Jesus: “Irmãos, não jurem nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Que o “sim” de vocês seja “sim”, e o “não” seja “não”, para não caírem na condenação” (Tg 5,12).
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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