Dia 15 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 15 – QUINTA-FEIRA

19ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).

Às portas da terra prometida, o povo revive a experiência da travessia para a liberdade. Pautados pela imensa compaixão de Deus para conosco, somos chamados a viver a compaixão pelo próximo “devedor”.

Primeira Leitura: Josué 3,7-11.13-17

Leitura do livro de Josué – Naqueles dias, 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”. 9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10E acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”. 14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita –, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou em frente a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 113A(114)

Aleluia, aleluia, aleluia.

  1. Quando o povo de Israel saiu do Egito, / e os filhos de Jacó, de um povo estranho, / Judá tornou-se o templo do Senhor / e Israel se transformou em seu domínio. – R.
  2. O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, / e as águas do Jordão retrocederam; / as montanhas deram pulos como ovelhas, / e as colinas, parecendo cordeirinhos. – R.
  3. Ó mar, o que tens tu, para fugir? / E tu, Jordão, por que recuas desse modo? / Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? / E vós, colinas, parecendo cordeirinhos? – R.
Evangelho: Mateus 18,21-19,1

Aleluia, aleluia, aleluia.

Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo / e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O perdão é condição indispensável para o crescimento e a vida saudável da comunidade cristã. Para responder a pergunta de Pedro, Jesus joga com número simbólico: setenta vezes sete significa sempre. Para reforçar sua afirmação, Jesus conta a parábola dos dois devedores e mostra a imensa desproporção entre o perdão de Deus (sem medida) e o nosso perdão (mesquinho) aos que nos ofendem. Para saber perdoar, é necessário reconhecermos que somos pecadores e necessitados do perdão de Deus. A necessidade de perdoar soa como canção ecoando ao longo dos Evangelhos. Seremos perdoados pelo Pai celeste à medida que perdoarmos de coração os nossos irmãos. É o que expressamos cada vez que rezamos o Pai-nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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