DIA 15 – DOMINGO | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 15 – DOMINGO

15º DO TEMPO COMUM

(verde – 3ª semana do saltério)

Bendigamos ao Pai, que nos abençoa e nos reúne como família para celebrar a Páscoa semanal de seu Filho amado. Na Eucaristia Deus nos mostra a luz da verdade para andarmos sempre no bom caminho. A exemplo dos primeiros apóstolos, somos chamados por Jesus, que derrama sobre nós a riqueza de sua graça, nos envia e nos fortalece na missão de pregar a conversão e combater o mal presente no mundo.

Primeira Leitura: Amós 7,12-15

Leitura da profecia de Amós – Naqueles dias, 12disse Amasias, sacerdote de Betel, a Amós: “Vidente, sai e procura refúgio em Judá, onde possas ganhar teu pão e exercer a profecia; 13mas em Betel não deverás insistir em profetizar, porque aí fica o santuário do rei e a corte do reino”. 14Respondeu Amós a Amasias, dizendo: “Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros. 15O Senhor chamou-me quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: ‘Vai profetizar para Israel, meu povo’”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 84(85)

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei!

  1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: / é a paz que ele vai anunciar. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra. – R.
  2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus. – R.
  3. O Senhor nos dará tudo o que é bom, / e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente / e a salvação há de seguir os passos seus. – R.
Segunda Leitura: Efésios 1,3-14 ou 3-10

[A forma breve está entre colchetes.]

Leitura da carta de são Paulo aos Efésios – [3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu. 4Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. 5Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, 6para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu bem-amado. 7Pelo seu sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, 8que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda sabedoria e prudência. 9Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, 10para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular, em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra.] 11Nele também nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados 12a ser, para o louvor de sua glória, os que de antemão colocaram a sua esperança em Cristo. 13Nele também vós ouvistes a palavra da verdade, o evangelho que vos salva. Nele, ainda, acreditastes e fostes marcados com o selo do Espírito prometido, o Espírito Santo, 14que é o penhor da nossa herança para a redenção do povo que ele adquiriu para o louvor da sua glória. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 6,7-13

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Diante da recusa na sua terra, Jesus convoca os Doze e os envia dois a dois em missão a outros lugares. Recebem dele autoridade sobre os espíritos impuros, para libertar as pessoas de tudo o que as aliena, oprime e despersonaliza. Cabe aos Doze (à comunidade) devolver dignidade às pessoas, para que recuperem a imagem e semelhança de quem as fez (Deus). Apresenta-lhes algumas instruções e exigências básicas: devem apresentar-se pobremente: sem levar comida, sacola (para não guardar nada do que recebem) nem dinheiro, que lhes daria segurança. Desprendimento é sinal de liberdade e, ao mesmo tempo, confiança na solidariedade das pessoas. Os Doze são orientados a acolher, sem fazer exigências, a hospedagem que lhes é oferecida, O cajado, símbolo do pastoreio, e as sandálias são necessários para as viagens longas. Levar duas túnicas é sinal de riqueza, isso destoa da realidade do povo modesto. Precisam dar testemunho de simplicidade no vestir. Quando encontrarem resistência e recusa de algum grupo, devem abandonar o lugar e partir para outro.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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