DIA 15 – DOMINGO | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 15 – DOMINGO

3º DA PÁSCOA

(branco – 3ª semana do saltério)

O Ressuscitado caminha com sua Igreja nas estradas do mundo, manifesta-se como presença viva e real a cada um dos seus seguidores. Em sua face luminosa reconhecemos o Autor da Vida, com o qual  podemos nos encontrar na escuta da Palavra e na partilha do pão. Abramos a inteligência para entendermos tudo o que ele nos diz e deixemos que o amor de Deus se realize plenamente em nós pela Eucaristia.

Primeira Leitura: Atos 3,13-15.17-19

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: 13“O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14Vós rejeitastes o santo e o justo e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 4

Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!

  1. Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! † Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, / atendei-me por piedade e escutai minha oração! – R.
  2. Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo / e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! – R.
  3. Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?” / Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! – R.
  4. Eu tranquilo vou deitar-me e na paz logo adormeço, / pois só vós, ó Senhor Deus, dais segurança à minha vida! – R.
Segunda Leitura: 1 João 2,1-5

Leitura da primeira carta de são João – 1Meus filhinhos, escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um defensor: Jesus Cristo, o justo. 2Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro. 3Para saber que o conhecemos, vejamos se guardamos os seus mandamentos. 4Quem diz: “Eu conheço a Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 24,35-48

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 35os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois, disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras 46e lhes disse: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus ressuscitado continua aparecendo aos apóstolos e discípulos, no final do Evangelho de Lucas. A eles, ainda medrosos e cheios de dúvida, o Ressuscitado lhes mostra os sinais da crucificação e come com eles para removê-los da incredulidade. Jesus lhes diz: “Paz para vocês!”. É desejo de plenitude de vida. Assustam-se e pensam ver um espírito. A resposta: “Um espírito não tem carne nem ossos como vocês estão vendo que eu tenho”. As comunidades lucanas entenderam que o nosso Deus não é apenas um espírito, ou então um fantasma. O Ressuscitado tem carne e ossos e tem fome. É o Crucificado que permanece entre nós com as marcas dos cravos. Não é um Deus “desencarnado”. As primeiras comunidades iniciaram sua caminha- da na fé e no testemunho do Ressuscitado em meio a dúvidas e incertezas. Mas, aos poucos, foram crescendo e amadurecendo na fé e no compromisso. Crer e aderir ao Ressuscitado não é algo que acontece de forma mágica de um dia para outro. É um processo que nos amadurece aos poucos, a partir da mesa da partilha. Na partilha do pão, Jesus é reconhecido. O Ressuscitado marca sua presença: na comunidade reunida que celebra e partilha a palavra e o pão; na família unida em torno da mesa; nos grupos organizados em defesa da vida; nas políticas públicas em prol da superação da fome e da miséria.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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