DIA 13 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 13 – QUINTA-FEIRA

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA – PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA

(branco – ofício da memória)

Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).

Antônio, nascido em Portugal em 1195 e falecido na Itália em 1231, abraçou a vida de pobreza na Ordem Franciscana. De notáveis inteligência e formação, foi um dos maiores pregadores da Igreja. Após abandonar as missões por problemas de saúde, pôs seus dons a serviço da ordem, a pedido do próprio são Francisco, e viveu em Pádua seus últimos anos. Seu amor e dedicação à pregação do evangelho nos motivem em nossa vida cristã.

Primeira Leitura: 2 Coríntios 3,15-4,1.3-6

Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, 15até o dia de hoje, quando os israelitas leem os escritos de Moisés, um véu cobre o coração deles. 16Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. 17Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade. 18Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor e assim somos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito, com uma glória cada vez maior. 4,1Não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. 3E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado. 4O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. 6Com efeito, Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz” é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 84(85)

A glória do Senhor habitará em nossa terra.

  1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: † é a paz que ele vai anunciar; / a paz para o seu povo e seus amigos. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra. – R.
  2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus. – R.
  3. O Senhor nos dará tudo o que é bom, / e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente / e a salvação há de seguir os passos seus. – R.
Evangelho: Mateus 5,20-26

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu vos dou novo preceito: / que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no reino dos céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Por que a comunidade de Jesus deve superar a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus? Porque eles não cumprem o que ensinam; por vezes invalidam a lei com acréscimos ou porque se fixam na letra sem penetrar no espírito (cf. Mt 23,1-7). Jesus se apresenta com autoridade suprema e nos mostra como levar à plenitude as exigências do amor. Os que entram no Reino de Deus devem superar os doutores da Lei e os fariseus e imitar Jesus pela prática do amor gratuito. As palavras ofensivas, a prepotência, o desprezo são manifestações contra a vida do próximo. Não basta não ofender o próximo, é preciso amá-lo como Jesus o ama. O próprio culto a Deus será vazio, se não for revestido de caridade. O amor fraterno, que supõe reconciliação, torna a celebração litúrgica fecunda e agradável a Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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