DIA 13 – QUARTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 13 – QUARTA-FEIRA

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA – PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA

(branco – ofício da memória)

Antônio (Portugal, 1195 – Itália, 1231) abraçou a vida de pobreza na Ordem Franciscana. De notáveis inteligência e formação, foi um dos maiores pregadores da Igreja. Após abandonar as missões por problemas de saúde, pôs seus dons a serviço da ordem, a pedido do próprio são Francisco, e viveu em Pádua seus últimos anos. Seu amor e dedicação à pregação do evangelho nos motivem em nossa vida cristã.

Primeira Leitura: 1 Reis 18,20-39

Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, 20Acab convocou todos os filhos de Israel e reuniu os profetas de Baal no monte Carmelo. 21Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: “Até quando andareis mancando com os dois pés? Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o; mas, se é Baal, segui a ele”. O povo não respondeu uma palavra. 22Então Elias disse ao povo: “Eu sou o único profeta do Senhor que resta, ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta. 23Deem-nos dois novilhos; que eles escolham um novilho e, depois de cortá-lo em pedaços, coloquem-no sobre a lenha, mas sem pôr fogo por baixo. Eu prepararei depois o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e tampouco lhe porei fogo. 24Em seguida, invocareis o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor. O Deus que ouvir, enviando fogo, este é o Deus verdadeiro”. Todo o povo respondeu, dizendo: “Ótima proposição”. 25Elias disse então aos profetas de Baal: “Escolhei vós um novilho e começai, pois sois maioria. E invocai o nome de vosso deus, mas não lhe ponhais fogo”. 26Eles tomaram o novilho que lhes foi dado e prepararam-no. E invocavam o nome de Baal desde a manhã até o meio-dia, dizendo: “Baal, ouve-nos!” Mas não se ouvia voz alguma e ninguém que respondesse. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado. 27Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo: “Gritai mais alto, pois, sendo um deus, tem suas ocupações. Porventura ausentou-se ou está de viagem; ou talvez esteja dormindo e é preciso que o acordem”. 28Então eles gritavam ainda mais forte e retalhavam-se, segundo o seu costume, com espadas e lanças, até o sangue escorrer. 29Passado o meio-dia, entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino. Mas não se ouviu voz nenhuma, nem resposta nem sinal de atenção.

30Então Elias disse a todo o povo: “Aproximai-vos de mim”. Todo o povo veio para perto dele. E ele refez o altar do Senhor que tinha sido demolido. 31Tomou doze pedras, segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, a quem Deus tinha dito: “Teu nome será Israel”, 32e edificou com as pedras um altar ao nome do Senhor. Fez em redor do altar um rego, capaz de conter duas medidas de sementes. 33Empilhou a lenha, esquartejou o novilho e colocou-o sobre a lenha, 34e disse: “Enchei quatro talhas de água e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha”. Depois, disse: “Outra vez”. E eles assim fizeram uma segunda vez. E acrescentou: “Ainda uma terceira vez”. E assim foi feito. 35A água correu em volta do altar, e o rego ficou completamente cheio. 36Chegada a hora do sacrifício, o profeta Elias aproximou-se e disse: “Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que é por ordem tua que fiz estas coisas. 37Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus e que és tu que convertes os seus corações!” 38Então caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego. 39Vendo isso, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 15(16)

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

  1. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! / Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. – R.
  2. Multiplicam, no entanto, suas dores / os que correm para os deuses estrangeiros; / seus sacrifícios sanguinários não partilho, / nem seus nomes passarão pelos meus lábios. – R.
  3. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas mãos! / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois, se o tenho a meu lado, não vacilo. – R.
  4. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; † junto a vós, felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado! – R.
Evangelho: Mateus 5,17-19

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no reino dos céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no reino dos céus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

É possível que entre os discípulos de Jesus, e no seio das primeiras comunidades cristãs, alguns pusessem em dúvida a autoridade das Escrituras. Visto que Jesus as interpretava e, por vezes, as aperfeiçoava (“Ouviram o que foi dito… eu, porém, lhes digo”), será que valia a pena confiar nelas? Jesus corrige essa maneira de pensar, afirmando categoricamente: “Não vim abolir, mas cumprir”. É certo que a compreensão correta da Escritura passa pelo critério de Jesus. Ele é o intérprete fiel dos mandamentos. O que Jesus quer é o bem das pessoas, a prática da justiça, o amor fraterno, o reconhecimento de Deus como Senhor absoluto e Pai. Fiel cumpridor da vontade de Deus, Jesus dizia: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 8,38).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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