8 – SÁBADO | Paulus Editora

Liturgia Diária
8 – SÁBADO

TEMPO DO NATAL DEPOIS DA EPIFANIA

(branco, pref. da Epifania ou do Natal, – ofício do dia)

Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos (Gl 4,4s).

Nós, cristãos, confiamos em Deus, sabendo que, “se lhe pedimos alguma coisa de acordo com sua vontade, ele nos ouve”. Reunidos para ouvir a voz do Senhor e fazer experiência com ele, peçamos, para nós e para todos, as graças de que realmente necessitamos.

Primeira Leitura: 1 João 5,14-21

Leitura da primeira carta de São João – Caríssimos, 14esta é a confiança que temos em Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. 15E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido. 16Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isso se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar. 17Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o maligno não o pode atingir. 19Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do maligno. 20Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o verdadeiro. E nós estamos com o verdadeiro, no seu Filho, Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a vida eterna. 21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 149

O Senhor ama seu povo de verdade.

1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo / e o seu louvor na assembleia dos fiéis! / Alegre-se Israel em quem o fez, / e Sião se rejubile no seu rei! – R.

2. Com danças glorifiquem o seu nome, / toquem harpa e tambor em sua honra! / Porque, de fato, o Senhor ama seu povo / e coroa com vitória os seus humildes. – R.

3. Exultem os fiéis por sua glória / e, cantando, se levantem de seus leitos / com louvores do Senhor em sua boca. / Eis a glória para todos os seus santos. – R.

Evangelho: João 3,22-30

Aleluia, aleluia, aleluia.

O povo sentado nas trevas / grande luz enxergou; / aos que viviam na sombra da morte, / resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas. 24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, e do qual tu deste testemunho, agora está batizando, e todos vão a ele”. 27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os discípulos de João Batista ficam sabendo que Jesus estava batizando na região da Judeia. Apreensivos, talvez enciumados, relatam o fato a João. O Batista esclarece a situação. Não havia nenhuma rivalidade entre os dois, Jesus e João, nem interferência indevida em campo alheio. João tinha consciência de ter feito a sua parte como precursor do Messias. Agora, Jesus assume a parte que lhe cabe: inaugurar o Reino de Deus. Era justamente o que João esperava e para isso havia preparado o povo. Em vez de ficar chateado, João exulta de alegria. Alegria, porque se sente feliz por colaborar no projeto de Deus. Já não há necessidade do batismo de João, uma vez que Jesus está presente e atuante no meio do povo. Com humildade, João vai deixando espaço para a atividade de Jesus. Muitos de nós iniciamos nossas tarefas com uma compreensão clara de nossos papéis. Mas, ao longo do caminho, nós mudamos de alguma forma, mudamos de direção, e aspiramos por papéis novos e “mais altos”. E assim, de meros “atores coadjuvantes”, agarramos os holofotes e nos apresentamos como os “protagonistas”. Aprendamos com o ensinamento de João Batista: “É preciso que ele cresça e eu diminua”.

(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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