22ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).
Caminhamos na era da esperança, sustentada pela vivência do evangelho, a qual requer de nós uma fé firme e inabalável. Neste novo tempo, a lei e a necessidade maior são a defesa da vida.
Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses – Irmãos, 21vós, que outrora éreis estrangeiros e inimigos pelas manifestas más obras, 22eis que agora Cristo vos reconciliou pela morte que sofreu no seu corpo mortal, para vos apresentar como santos, imaculados, irrepreensíveis diante de si. 23Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro. – Palavra do Senhor.
Quem me protege e me ampara é meu Deus.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida: / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do homem é senhor também do sábado”. – Palavra da salvação.
Os discípulos de Jesus colhem espigas e as comem. Interpretando o fato de debulhar espigas como colheita e, portanto, como violação ao repouso sabático, os fariseus recriminam a atitude dos discípulos. Apoiado em passagem da Escritura e citando o respeitado nome de Davi, Jesus enuncia um princípio decisivo: em caso de necessidade, a manutenção da vida tem precedência sobre o respeito às proibições religiosas. Sem alimentar-se não há ser humano, o qual é maior do que qualquer prescrição, pois “o sábado foi feito para o homem” (Mc 2,27). Ao dizer “o Filho do Homem é senhor do sábado”, Jesus nos ensina que as instituições, estruturas, leis e costumes devem estar a serviço do homem: podem ser abolidos e cair para segundo plano em qualquer circunstância em que uma necessidade urgente o exigir.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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