29 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
29 – QUINTA-FEIRA

34ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Para os cristãos, o fim do mundo é o momento do encontro pessoal com o Senhor, o evento que conclui a história da salvação, a redenção definitiva e a aniquilação de todo mal.

Primeira Leitura: Apocalipse 18,1-2.21-23; 19,1-3.9

Leitura do livro do Apocalipse de são João – Eu, João, 1vi outro anjo descendo do céu. Tinha grande poder, e a terra ficou toda iluminada com a sua glória. 2Ele gritou com voz poderosa: “Caiu! Caiu Babilônia, a grande! Tornou-se morada de demônios, abrigo de todos os espíritos maus, abrigo de aves impuras e nojentas”. 21Nessa hora, um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho e atirou-a ao mar, dizendo: “Com esta força será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será encontrada. 22E o canto de harpistas e músicos, de flautistas e tocadores de trombeta, em ti nunca mais se ouvirá; e nenhum artista de arte alguma em ti jamais se encontrará; e o canto do moinho em ti nunca mais se ouvirá; 23e a luz da lâmpada em ti nunca mais brilhará; e a voz do esposo e da esposa em ti nunca mais se ouvirá, porque os teus comerciantes eram os grandes da terra, e com magia tu enfeitiçaste todas as nações”. 19,1Depois disso, ouvi um forte rumor, de uma grande multidão no céu, que clamava: “Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, 2porque seus julgamentos são verdadeiros e justos. Sim, Deus julgou a grande prostituta, que corrompeu a terra com sua prostituição, e vingou nela o sangue dos seus servos”. 3E repetiram: “Aleluia! A fumaça dela fica subindo para toda a eternidade!” 9E um anjo me disse: “Escreve: felizes são os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 99(100)

São bem-aventurados os que foram convidados / para a ceia nupcial das bodas do Cordeiro!

  1. Aclamai o Senhor, ó terra inteira, † servi ao Senhor com alegria, / ide a ele, cantando jubilosos! – R.
  2. Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, † ele mesmo nos fez, e somos seus, / nós somos seu povo e seu rebanho. – R.
  3. Entrai por suas portas dando graças, † e em seus átrios com hinos de louvor; / dai-lhe graças, seu nome bendizei! – R.
  4. Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, † sua bondade perdura para sempre, / seu amor é fiel eternamente! – R.
Evangelho: Lucas 21,20-28

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade devem afastar-se; os que estiverem no campo não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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