25 – QUINTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
25 – QUINTA-FEIRA

SANTO ANTÔNIO GALVÃO – PRESBÍTERO

(branco – ofício da memória)

Antônio de Santana (Brasil, 1739-1822) deixou para trás os bens da família e entrou para a Ordem Franciscana. Conhecido como “homem da paz e da caridade”, foi um padre amado e procurado por muitos. Celebrando a memória do primeiro santo brasileiro, canonizado em 2007, rezemos pelo nosso país.

Primeira Leitura: Efésios 3,14-21

Leitura da carta de são Paulo aos Efésios – Irmãos, 14eu dobro os joelhos diante do Pai, 15de quem toda e qualquer família recebe seu nome no céu e sobre a terra. 16Que ele vos conceda, segundo a riqueza da sua glória, serdes robustecidos, por seu Espírito, quanto ao homem interior; 17que ele faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações; que estejais enraizados e fundados no amor. 18Tereis assim a capacidade de compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade, 19e de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo conhecimento, a fim de que sejais cumulados até receber toda a plenitude de Deus. 20Àquele que tudo pode realizar superabundantemente, e muito mais do que nós pedimos ou concebemos, e cujo poder atua em nós, 21a ele a glória, na Igreja e em Jesus Cristo, por todas as gerações, para sempre. Amém. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 32(33)

Transborda em toda a terra a bondade do Senhor!

  1. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! / Aos retos fica bem glorificá-lo. / Dai graças ao Senhor ao som da harpa, / na lira de dez cordas celebrai-o! – R.
  2. Pois reta é a Palavra do Senhor, / e tudo o que ele faz merece fé. / Deus ama o direito e a justiça, / transborda em toda a terra a sua graça. – R.
  3. Mas os desígnios do Senhor são para sempre † e os pensamentos que ele traz no coração, / de geração em geração, vão perdurar. / Feliz o povo cujo Deus é o Senhor / e a nação que o escolheu por sua herança! – R.
  4. Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem / e que confiam, esperando em seu amor, / para da morte libertar as suas vidas / e alimentá-los quando é tempo de penúria. – R.
Evangelho: Lucas 12,49-53

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo e como estou ansioso até que isso se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Vida, dinamismo, transformação pessoal e social são valores que certamente estavam no pensamento de Jesus quando ele disse que veio “lançar fogo sobre a terra”. Na linguagem dos profetas, fogo é sinal de julgamento definitivo de Deus. Por sua morte e ressurreição (“batismo”), Jesus mostrou qual é o projeto de Deus. Tal projeto levará a uma decisão, que provocará divisões até mesmo na família. O fogo simboliza também o Espírito Santo (cf. At 2,3-4). Ele é a força renovadora que cura, liberta as pessoas e transforma as relações humanas. Diante das mudanças suscitadas pelo Espírito, as pessoas se posicionam a favor de Jesus ou contra ele. O velho Simeão já havia profetizado: “Este menino será causa de queda e reerguimento de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição” (Lc 2,34).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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