16ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida. Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria (Sl 53,6.8).
No deserto, Deus saciou os filhos de Israel com o “pão do céu”, sinal do seu amor. O divino semeador e o verdadeiro pão descido do céu, o próprio Jesus, hoje nos alimenta com sua Palavra e com a Eucaristia.
Leitura do livro do Êxodo – 1Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito. 2A comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3“Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?” 4O Senhor disse a Moisés: “Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 5No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente”.
9E Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração'”. 10Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor. 11O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12“Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne e, pela manhã, vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus'”. 13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra. 15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”. – Palavra do Senhor.
O Senhor deu o pão do céu como alimento.
1. E tentaram o Senhor nos corações, / exigindo alimento à sua gula. / Falavam contra Deus e assim diziam: / “Pode o Senhor servir a mesa no deserto?” – R.
2. Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, / e as comportas das alturas fez abrir; / fez chover-lhes o maná e alimentou-os, / e lhes deu para comer o pão do céu. – R.
3. O homem se nutriu do pão dos anjos, / e mandou-lhes alimento em abundância; / fez soprar o vento leste pelos céus / e fez vir, por seu poder, o vento sul. – R.
4. Fez chover carne para eles como pó, / choveram aves como areia do oceano; / elas caíram sobre os seus acampamentos / e pousaram ao redor de suas tendas. – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
A semente é de Deus a Palavra, / o Cristo é o semeador; / todo aquele que o encontra / vida eterna encontrou. – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!” – Palavra da salvação.
As parábolas são um recurso pedagógico muito utilizado por Jesus, verdadeiro Mestre. Tratam de temas variados, mas normalmente aludem ao Reino de Deus, utilizando imagens próximas dos interlocutores, ou seja, palpáveis e compreensíveis, para expressar uma realidade transcendente. A parábola do semeador, que hoje lemos, descreve o dinamismo da palavra proclamada, as dificuldades que encontra em seu desenvolvimento e seu êxito final, caso cultivemos bem essa “semente”. A semente do Reino é sempre de boa qualidade, mas os resultados dependem do terreno em que é semeada, ou seja, do modo como é ouvida e acolhida. Muitos cristãos, hoje, sentem-se tristes porque não se deixam conduzir por Deus, não permitem que a semente lançada em seu interior produza frutos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
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