21 – SEXTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
21 – SEXTA-FEIRA

2ª SEMANA DA PÁSCOA

(branco – ofício do dia)

Vós nos resgatastes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações e fizestes de nós um reino e sacerdotes para o nosso Deus, aleluia! (Ap 5,9s)

Em defesa dos apóstolos, ergue-se a palavra sensata de um mestre da Lei. Estava convencido de que, se a obra deles “vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los”. Peçamos ao Senhor bom senso e sensibilidade para as coisas de Deus e para as legítimas necessidades humanas.

Primeira Leitura: Atos 5,34-42

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, 34um fariseu, chamado Gamaliel, levantou-se no sinédrio. Era mestre da Lei, e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante. 35Depois disse: “Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto, e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou. 37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se esse projeto ou essa atividade é de origem humana, será destruído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!” E os membros do sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel. 40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 26(27)

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: / habitar no santuário do Senhor.

1. O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? / O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.

2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa / e é só isto que eu desejo: / habitar no santuário do Senhor / por toda a minha vida; / saborear a suavidade do Senhor / e contemplá-lo no seu templo. – R.

3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. / Espera no Senhor e tem coragem, / espera no Senhor! – R.

Evangelho: João 6,1-15

Aleluia, aleluia, aleluia.

O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Grande multidão segue a Jesus porque vê os sinais que ele faz em favor dos doentes. A multidão que se aproxima de Jesus está faminta. O comércio não resolve o problema desses pobres. A solução está na partilha. Uma criança, símbolo do desapego dos bens materiais, entrega tudo o que possui. Jesus em pessoa reparte o alimento. Quando há divisão igualitária dos bens terrenos, todos ficam satisfeitos, e ainda sobra. Alimentados e eufóricos, querem fazer de Jesus o seu rei, sinal de que o seguem somente por motivos interesseiros. Rejeitando a tentação de um messianismo puramente terreno, Jesus se afasta para o lugar do encontro com o Pai. O episódio permite entrever a Eucaristia, sinal de comunhão com Deus e com os irmãos.

(Dia a Dia com o Evangelho 2023)


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