2 – SEXTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
2 – SEXTA-FEIRA

COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS

(roxo ou preto – ofício próprio)

Em comunhão com Deus, que enxuga nossas lágrimas, e com toda a Igreja, reunimo-nos para fortalecer nosso compromisso com a vida e rezar pelos nossos falecidos. No Senhor confiamos e nele colocamos nossa esperança. Neste dia lembramos que somos herdeiros da vida eterna e que a existência terrena é passageira e finita, mas nem por isso deve ser descuidada.

Primeira Leitura: Isaías 25,6-9

Leitura do livro do profeta Isaías – Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte, e enxugará as lágrimas de todas as faces, e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. 9Naquele dia se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 24(25)

Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma.

  1. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura / e a vossa compaixão, que são eternas! / De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia / e sois bondade sem limites, ó Senhor! – R.
  2. Aliviai meu coração de tanta angústia / e libertai-me das minhas aflições! / Considerai minha miséria e sofrimento / e concedei vosso perdão aos meus pecados! – R.
  3. Defendei a minha vida e libertai-me; / em vós confio, que eu não seja envergonhado! / Que a retidão e a inocência me protejam, / pois em vós eu coloquei minha esperança! – R.
Segunda Leitura: Romanos 8,14-23

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos – Irmãos, 14todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá, ó Pai! 16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros – herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele. 18Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. 19De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. 20Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; 21também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. 22Com efeito, sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 25,31-46

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 31“Quando o Filho do homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’ 40Então o rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que, todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’ 41Depois o rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar’. 44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, como estrangeiro ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’ 45Então o rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’ 46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A comemoração dos Fiéis Defuntos conheceu ampla expansão a partir de 988, com Santo Odilon (abade de Cluny, França). Ora, milhares de mosteiros beneditinos dependiam de Cluny; o fato estendeu esta comemoração para outras partes da Europa. Em Roma, a celebração estabeleceu-se oficialmente em 1311. O Catecismo da Igreja Católica apresenta o sentido dessa comemoração: “A Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos. (…) Já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados (2Mc 12,46), a Igreja também oferece sufrágios em favor deles” (n. 958). Jesus indica a prática do amor fraterno como caminho certo “para a vida eterna”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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