19 – SEXTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
19 – SEXTA-FEIRA

SANTOS ROQUE, AFONSO E JOÃO

PRESBÍTEROS E MÁRTIRES

(vermelho, pref. comum, ou dos mártires, – ofício da memória)

Por amor de Cristo, o sangue dos mártires foi derramado na terra. Por isso, sua recompensa é eterna.

Roque, paraguaio, e dois espanhóis, Afonso e João, foram presbíteros jesuítas que, no século 17, doaram a vida em defesa dos povos indígenas da América do Sul. Canonizados pelo papa São João Paulo 2º em 1988, ficaram conhecidos como os “mártires das reduções jesuíticas”. A exemplo desses mártires, somos convidados a caminhar perseverantes na fé que professamos.

Primeira Leitura: 1 Macabeus 4,36-37.52-59

Leitura do primeiro livro dos Macabeus – 36Naqueles dias, Judas e seus irmãos disseram: “Nossos inimigos foram esmagados. Vamos purificar o lugar santo e reconsagrá-lo”. 37Todo o exército então se reuniu e subiu ao monte Sião. 52No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se ao romper da aurora 53e ofereceram um sacrifício, conforme a Lei, sobre o novo altar dos holocaustos que haviam construído. 54O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos, acompanhados de cítaras, harpas e címbalos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os pagãos o haviam profanado. 55Todo o povo prostrou-se com o rosto em terra para adorar e louvar a Deus, que lhes tinha dado um feliz triunfo. 56Durante oito dias, celebraram a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de comunhão e de louvor. 57Ornaram com coroas de ouro e pequenos escudos a fachada do templo. Reconstruíram as entradas e os alojamentos, nos quais colocaram portas. 58Grande alegria tomou conta do povo, pois fora reparado o ultraje infligido pelos pagãos. 59De comum acordo com os irmãos e toda a assembleia de Israel, Judas determinou que os dias da dedicação do altar fossem celebrados anualmente com alegres festejos, no tempo exato, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 1Cr 29

Queremos celebrar o vosso nome glorioso.

1. Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai, / desde sempre e por toda a eternidade! – R.

2. A vós pertencem a grandeza e o poder, toda a glória, esplendor e majestade, / pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra! – R.

3. A vós, Senhor, também pertence a realeza, pois sobre a terra, como rei, vos elevais! / Toda glória e riqueza vêm de vós! – R.

4. Sois o Senhor e dominais o universo, em vossa mão se encontra a força e o poder, / em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce! – R.

Evangelho: Lucas 19,45-48

Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 45Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus toca no ponto mais sagrado da religião, o templo. Deus queria uma casa de reunião e oração, e eles construíram um templo que se converteu em “abrigo de ladrões”. Com seu ato de autoridade soberana ao purificar o templo, Jesus restabelece a verdadeira relação entre o ser humano e Deus. Essa atitude lhe acarretará a morte. Mesmo sabendo do risco que corria, Jesus “ensinava todos os dias no templo”. A brevidade de sua vida impõe que ele aproveite ao máximo as horas restantes a fim de levar a termo a obra que o Pai lhe confiou. Enquanto isso, seus adversários tramam qual será a melhor circunstância para matá-lo. Sobre esse ponto estão inseguros, afinal, estão tramando um homicídio histórico, e sabem que “o povo todo ficava atraído, ao ouvir Jesus falar”.

Oração
Ó Jesus Messias, teu ardente zelo pela “casa de oração” te leva a expulsar de seu interior os mercadores, que dela fizeram um “abrigo de ladrões”. Purificado, o templo se torna ponto de onde ensinas o povo, sedento de tua mensagem. Alimenta-nos, Senhor, com tuas palavras de vida eterna. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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