Dia 18 – SEGUNDA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
Dia 18 – SEGUNDA-FEIRA

33ª SEMANA COMUM*

(verde – ofício do dia)

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Jesus liberta da cegueira que impede de reconhecer e rejeitar os ídolos, os quais corrompem a identidade e a dignidade humana. A exemplo do cego de Jericó, peçamos ao Senhor que tenha piedade de nós e o glorifiquemos por todo o bem que realiza em nossa vida.

Primeira Leitura: 1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64

Leitura do primeiro livro dos Macabeus – Naqueles dias, 10brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12Estas palavras agradaram, 13e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42Todos os pagãos acataram a ordem do rei, 43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 55Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56Os livros da lei que lhes caíam nas mãos eram atirados ao fogo depois de rasgados. 57Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a lei. 62Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 118(119)

Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa aliança!

  1. Apodera-se de mim a indignação, / vendo que os ímpios abandonam vossa lei. – R.
  2. Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, / nem assim hei de esquecer a vossa lei. – R.
  3. Libertai-me da opressão e da calúnia, / para que eu possa observar vossos preceitos! – R.
  4. Meus opressores se aproximam com maldade; / como estão longe, ó Senhor, de vossa lei! – R.
  5. Como estão longe de salvar-se os pecadores, / pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! – R.
  6. Quando vejo os renegados, sinto nojo, / porque foram infiéis à vossa lei. – R.
Evangelho: Lucas 18,35-43

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou a luz do mundo; / aquele que me segue / não caminha entre as trevas, / mas terá a luz da vida (Jo 8,12). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

No século IV, Constantino fez edificar, em Roma, uma basílica dedicada ao glorioso mártir São Pedro e uma construção de menores dimensões dedicada a São Paulo. A basílica atual (São Paulo fora dos Muros), erigida no mesmo lugar da anterior, data do ano 1854. As duas igrejas, cuja dedicação hoje celebramos, nos recordam que Pedro e Paulo são considerados as colunas da Igreja de Cristo. O Prefácio da festa dos dois apóstolos apresenta os traços principais de cada um deles: “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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