18 – QUARTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
18 – QUARTA-FEIRA

2ª SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65,4)

O sacerdote exerce a função de intermediário entre Deus e o povo, e Jesus é o sacerdote por excelência. Cheios de confiança, a ele recorramos em todas as circunstâncias, pois seu agir tem como centro a nossa salvação.

Primeira Leitura: Hebreus 7,1-3.15-17

Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 1Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote de Deus altíssimo, saiu ao encontro de Abraão, quando este regressava do combate contra os reis, e o abençoou. 2Foi a ele que Abraão entregou o dízimo de tudo. E o seu nome significa, em primeiro lugar, “rei de justiça”; e, depois, “rei de Salém”, o que quer dizer ”rei da paz”. 3Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem início de dias nem fim de vida! É assim que ele se assemelha ao Filho de Deus e permanece sacerdote para sempre. 15Isso se torna ainda mais evidente quando surge um outro sacerdote, semelhante a Melquisedeque, 16não em virtude de uma prescrição de ordem carnal, mas segundo a força de uma vida imperecível. 17Pois diz o testemunho: “Tu és sacerdote para sempre na ordem de Melquisedeque”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 109(110)

Tu és sacerdote eternamente / segundo a ordem do rei Melquisedeque!

1. Palavra do Senhor ao meu Senhor: / “Assenta-te ao lado meu direito / até que eu ponha os inimigos teus / como escabelo por debaixo de teus pés!” – R.

2. O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois ele diz: / “Domina com vigor teus inimigos. – R.

3. Tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, / como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!” – R.

4. Jurou o Senhor e manterá sua palavra: “Tu és sacerdote eternamente, / segundo a ordem do rei Melquisedeque!” – R.

Evangelho: Marcos 3,1-6

Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando, / e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração, e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu, e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Um ambiente de desconfiança envolve a pessoa de Jesus. A sinagoga era o espaço onde se ensinava a Lei de Deus e se faziam orações. Jesus interrompe o costumeiro rito e coloca no centro o homem da mão paralisada, figura do povo oprimido. Dirige a todos uma pergunta, cuja resposta era óbvia, mas ninguém abriu a boca: “No SÁBADO (atualmente, DOMINGO), é permitido fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?”. Com poder e uma breve ordem, Jesus devolve a saúde completa ao inválido (povo). Os fariseus, porém, ávidos de pescar Jesus fazendo alguma coisa errada, retiram-se da sinagoga, não convertidos. Em vez de prestarem honra a Deus, consultam os herodianos para tramarem a morte do Filho de Deus. Tem razão Jesus ao lançar sobre eles “um olhar de indignação e tristeza”.

(Dia a Dia com o Evangelho 2023)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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