15 – SEGUNDA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
15 – SEGUNDA-FEIRA

33ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Em meio à opressão, surge a tentação de adotar as práticas dos opressores, mas a fé abre os olhos para a fidelidade a Deus e a resistência. Celebremos com a convicção do salmista: “Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, nem assim hei de esquecer a vossa lei”.

Primeira Leitura: 1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64

Leitura do primeiro livro dos Macabeus – Naqueles dias, 10brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12Essas palavras agradaram, 13e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 55Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo depois de rasgados. 57Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 118(119)

Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!

1. Apodera-se de mim a indignação, / vendo que os ímpios abandonam vossa lei. – R.

2. Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, / nem assim hei de esquecer a vossa lei. – R.

3. Libertai-me da opressão e da calúnia, / para que eu possa observar vossos preceitos! – R.

4. Meus opressores se aproximam com maldade; / como estão longe, ó Senhor, de vossa lei! – R.

5. Como estão longe de salvar-se os pecadores, / pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! – R.

6. Quando vejo os renegados, sinto nojo, / porque foram infiéis à vossa lei. – R.

Evangelho: Lucas 18,35-43

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou a luz do mundo; / aquele que me segue / não caminha entre as trevas, / mas terá a luz da vida (Jo 8,12). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Movido pela fé, o cego de Jericó, ao saber que Jesus de Nazaré está passando, começa a gritar, pedindo-lhe piedade. Não conta com a solidariedade dos que estão ao redor de Jesus; ao contrário, estes querem silenciá-lo. É a prática mais comum em nossa sociedade: em vez de socorrermos os marginalizados, nós os consideramos inconvenientes na vida social e os amordaçamos com silêncio paralisante. Em favor do cego de Jericó, vem a sensibilidade de Jesus (bom ouvido e bom coração), que faz uma parada e manda que o chamem. Jesus lhe dá mais do que simples esmola. Restitui-lhe a visão, e o cego passa a ver duplamente: enxerga Jesus com os olhos físicos e com os olhos da fé. Tanto assim que dá glória a Deus e segue Jesus a caminho de Jerusalém. Qual tipo de cegueira nos afeta?

Oração
Ó Jesus de Nazaré, ao mendigo cego dás a possibilidade de “ver novamente”. Alegria geral. Diante desse fato maravilhoso, o povo dá louvores a Deus, e o que fora cego, exultante, se põe a te seguir pelo caminho. Bendito sejas, Mestre, por iluminares nossas mentes e nossos passos. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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