13 – SEGUNDA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
13 – SEGUNDA-FEIRA

SANTA LUZIA

VIRGEM E MÁRTIR

(vermelho, pref. do Advento I, ou das virgens, – ofício da memória)

Vem, esposa de Cristo, receber a coroa que o Senhor te preparou para a eternidade.

Luzia nasceu na Itália no início do século 4º, quando a perseguição aos cristãos era intensa. Seu nome consta na 1ª Oração Eucarística, conhecida como Cânon Romano. É invocada como protetora da vista. A exemplo da jovem mártir, sejamos valentes defensores de nossa fé no Cristo Senhor.

Primeira Leitura: Números 24,2-7.15-17

Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 2Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. O espírito de Deus veio sobre ele, 3e Balaão pronunciou seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos; 4oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 5Como são belas as tuas tendas, ó Jacó, e as tuas moradas, ó Israel! 6Elas se estendem como vales, como jardins ao longo de um rio, como aloés que o Senhor plantou, como cedros junto das águas. 7A água transborda de seus cântaros, e sua semente é ricamente regada. Seu rei é mais poderoso do que Agag, seu reino está em ascensão”. 15E Balaão continuou pronunciando o seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos, 16oráculo daquele que ouve as palavras de Deus e conhece os pensamentos do Altíssimo, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 17Eu o vejo, mas não agora; e o contemplo, mas não de perto. Uma estrela sai de Jacó, e um cetro se levanta de Israel”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 24(25)

Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada! / Vossa verdade me oriente e me conduza, / porque sois o Deus da minha salvação. – R.

2. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura / e a vossa compaixão, que são eternas! / De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia / e sois bondade sem limites, ó Senhor! – R.

3. O Senhor é piedade e retidão / e reconduz ao bom caminho os pecadores. / Ele dirige os humildes na justiça, / e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R.

Evangelho: Mateus 21,23-27

Aleluia, aleluia, aleluia.

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus voltou ao templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu tal autoridade?” 24Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço essas coisas. 25Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos ‘do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não acreditastes nele?’ 26Se dissermos ‘dos homens’, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. 27Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço essas coisas”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Com frequência, Jesus é questionado sobre a autoridade de sua prática. Nesse texto, os chefes dos sacerdotes e os anciãos, detentores do poder religioso e econômico, querem saber com que autoridade Jesus, que não tinha nenhuma posição social nem status de honra, entra no templo e ensina. Ao invés de responder, ele os desafia também com uma pergunta. O Mestre sempre encontrava uma saída para os questionamentos dos opositores. A palavra (exousia) usada pelo autor pode ser traduzida como “autoridade constituída”. Portanto, Jesus tem toda autoridade recebida do Pai para realizar sua missão e também para ensinar no templo. Infelizmente, muitas pessoas continuam inventando desculpas para não assumir a prática de Jesus.

Oração
Ó sábio Mestre, os dirigentes do povo te questionam com que autoridade ensinas no templo. Tu os deixas sem saída, ao perguntar-lhes sobre a origem do batismo de João. Qualquer resposta deles os colocaria em situação complicada. Ficam sem tua explicação; permanecem mergulhados na própria cegueira. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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