11 – SEGUNDA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
11 – SEGUNDA-FEIRA

SEMANA SANTA

(roxo, prefácio da paixão II, – ofício próprio)

Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomai escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva! (Sl 34,1s; Sl 139,8)

Jesus, o Servo de Deus que doa a vida em favor da humanidade, é ungido para a missão. Pelo batismo, fomos também ungidos para participar da missão profética, sacerdotal e régia de Cristo. O gesto profético da irmã de Lázaro alastre entre nós o perfume do amor e da fidelidade a Jesus.

Primeira Leitura: Isaías 42,1-7

Leitura do livro do profeta Isaías – 1“Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega, mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos”. 5Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move: 6“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 26(27)

O Senhor é minha luz e salvação.

1. O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? / O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.

2. Quando avançam os malvados contra mim, / querendo devorar-me, / são eles, inimigos e opressores, / que tropeçam e sucumbem. – R.

3. Se contra mim um exército se armar, / não temerá meu coração; / se contra mim uma batalha estourar, / mesmo assim confiarei. – R.

4. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. / Espera no Senhor e tem coragem, / espera no Senhor! – R.

Evangelho: João 12,1-11

Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!

Salve, nosso rei, somente vós / tendes compaixão dos nossos erros. – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?” 6Judas falou assim não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”. 9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. 10Então os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Segundo a proposta do evangelista João, o tempo de Jesus está chegando ao fim. Jesus volta à casa de Lázaro, seu amigo a quem ressuscitou, e aí experimenta o consolo de ter os pés ungidos e enxugados por Maria. Esse gesto de Maria antecipa o que acontecerá com o corpo de Jesus após a sua morte; Judas, por sua vez, com sua praticidade e desonestidade, usando os pobres como justificativa, considera um desperdício o gesto de Maria e pensa no quanto lucraria com a venda do perfume. Diante de um mesmo fato ou de uma situação que se mostra iminente, a reação pode ser totalmente distinta. Maria e Judas são esses opostos diante do Mestre que está prestes a ser preso e morto. Estar com Jesus requer de nós decidir-se por ele verdadeiramente; contudo, nem sempre isso acontece, e Judas é um exemplo gritante. Qual é nossa escolha verdadeira, íntima, aquela que nos compromete?

(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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