São Raimundo de Penyafort, presbítero
Elevai o olhar aos céus, / vós que a Cristo procurais. / E da sua eterna glória / podereis ver os sinais.
Essa estrela vence o sol / em fulgor e em beleza, / e nos diz ter vindo à terra / Deus, em nossa natureza.
Da região do mundo persa, / onde o sol tem seu portal, / sábios Magos reconhecem / do Rei novo o sinal.
Quem será tão grande Rei, / a quem astros obedecem, / a quem servem luz e céus / e suas forças estremecem?
Percebemos algo novo, / imortal, superior, / que domina céus e caos / e lhes é anterior.
Rei do povo de Israel, / este é o Rei das gentes, / prometido a Abraão / e à sua raça eternamente.
Ó Jesus, louvor a vós / que às nações vos revelais. / Glória ao Pai e ao Espírito / pelos tempos eternais.
Ant. 1. São santos, ó Senhor, vossos caminhos; haverá deus que se compare ao nosso Deus?
– Quero clamar ao Senhor Deus em alta voz, * / em alta voz eu clamo a Deus: que ele me ouça! / = No meu dia de aflição busco o Senhor; † / sem me cansar ergo, de noite, as minhas mãos, * / e minh’alma não se deixa consolar.
– Quando me lembro do Senhor, solto gemidos, * / e, ao recordá-lo, minha alma desfalece. / – Não me deixastes, ó meu Deus, fechar os olhos, * / e, perturbado, já nem posso mais falar!
– Eu reflito sobre os tempos de outrora, * / e dos anos que passaram me recordo; / – meu coração fica a pensar durante a noite, * / e, de tanto meditar, eu me pergunto:
– Será que Deus vai rejeitar-nos para sempre? * / E nunca mais nos há de dar o seu favor? / – Por acaso, seu amor foi esgotado? * / Sua promessa, afinal, terá falhado?
– Será que Deus se esqueceu de ter piedade? * / Será que a ira lhe fechou o coração? / – Eu confesso que é esta a minha dor: * / “A mão de Deus não é a mesma: está mudada!”
– Mas, recordando os grandes feitos do passado, * / vossos prodígios eu relembro, ó Senhor; / – eu medito sobre as vossas maravilhas * / e sobre as obras grandiosas que fizestes.
– São santos, ó Senhor, vossos caminhos! * / Haverá deus que se compare ao nosso Deus? / – Sois o Deus que operastes maravilhas, * / vosso poder manifestastes entre os povos. / – Com vosso braço redimistes vosso povo, * / os filhos de Jacó e de José.
– Quando as águas, ó Senhor, vos avistaram, * / elas tremeram e os abismos se agitaram / = e as nuvens derramaram suas águas, † / a tempestade fez ouvir a sua voz, * / por todo lado se espalharam vossas flechas.
= Ribombou a vossa voz entre trovões, † / vossos raios toda a terra iluminaram, * / a terra inteira estremeceu e se abalou.
= Abriu-se em pleno mar vosso caminho † / e a vossa estrada, pelas águas mais profundas; * / mas ninguém viu os sinais dos vossos passos. / – Como um rebanho conduzistes vosso povo * / e o guiastes por Moisés e Aarão.
Glória. Ant. 1. São santos, ó Senhor, vossos caminhos; haverá deus que se compare ao nosso Deus?
Ant. 2. Exulta no Senhor meu coração. É ele que exalta os humilhados.
– Exulta no Senhor meu coração, * / e se eleva a minha fronte no meu Deus; / – minha boca desafia os meus rivais * / porque me alegro com a vossa salvação.
– Não há santo como é santo o nosso Deus, * / ninguém é forte à semelhança do Senhor! / – Não faleis tantas palavras orgulhosas, * / nem profiram arrogâncias vossos lábios!
– Pois o Senhor é o nosso Deus que tudo sabe. * / Ele conhece os pensamentos mais ocultos. / – O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, * / mas os fracos se vestiram de vigor.
– Os saciados se empregaram por um pão, * / mas os pobres e os famintos se fartaram. / – Muitas vezes deu à luz a que era estéril, * / mas a mãe de muitos filhos definhou.
– É o Senhor que dá a morte e dá a vida, * / faz descer à sepultura e faz voltar; / – é o Senhorque faz o pobre e faz o rico, * / é o Senhor que nos humilha e nos exalta.
– O Senhor ergue do pó o homem fraco, * / e do lixo ele retira o indigente, / – para fazê-los assentar-se com os nobres * / num lugar de muita honra e distinção.
– As colunas desta terra lhe pertencem, * / e sobre elas assentou o universo. / – Ele vela sobre os passos de seus santos, * / mas os ímpios se extraviam pelas trevas.
– Ninguém triunfa se apoiando em suas forças; * / os inimigos do Senhor serão vencidos; / – sobre eles faz troar o seu trovão, * / o Senhor julga os confins de toda a terra.
– O Senhor dará a seu Rei a realeza * / e exaltará o seu Ungido com poder.
Glória. Ant. 2. Exulta no Senhor meu coração. É ele que exalta os humilhados.
Ant. 3. Deus é Rei! Exulte a terra de alegria! †
– Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, * / † e as ilhas numerosas rejubilem! / – Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, * / que se apoia na justiça e no direito. / – Vai um fogo caminhando à sua frente * / e devora ao redor seus inimigos.
– Seus relâmpagos clareiam toda a terra; * / toda a terra, ao contemplá-los, estremece. / – As montanhas se derretem como cera * / ante a face do Senhor de toda a terra; / – e assimproclama o céu sua justiça, * / todos os povos podem ver a sua glória.
= “Os que adoram as estátuas se envergonhem † / e os que põem a sua glória nos seus ídolos; * / aos pés de Deus vêm se prostrar todos os deuses!” / = Sião escuta transbordante de alegria, † / e exultam as cidades de Judá, * / porque são justos, ó Senhor, vossos juízos!
= Porque vós sois o Altíssimo, Senhor, † / muito acima do universo que criastes, * / e de muito superais todos os deuses. / = O Senhor ama os que detestam a maldade, † / ele protege seus fiéis e suas vidas, * / e da mão dos pecadores os liberta.
– Uma luz já se levanta para os justos, * / e a alegria, para os retos corações. / – Homensjustos, alegrai-vos no Senhor, * / celebrai e bendizei seu santo nome!
Glória. Ant. 3. Deus é Rei! Exulte a terra de alegria! †
Eu te preservei para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; para dizer aos que estão presos: “Saí!” e aos que estão nas trevas: “Mostrai-vos!”.
R. Os reis de toda a terra. * Hão de adorá-lo. R. Os reis.
V. E todas as nações hão de servi-lo. * Hão de adorá-lo. Glória ao Pai. R. Os reis.
Ant. Nós vimos a estrela do Senhor no Oriente, e viemos com presentes adorar o nosso Deus.
Ant. Nós vimos a estrela do Senhor no Oriente, e viemos com presentes adorar o nosso Deus.
O Verbo eterno, gerado pelo Pai, nasceu para nós como criança, na plenitude dos tempos, e nos foi dado como um filho. Por isso, o aclamemos com alegria:
R. Senhor, vós sois bendito eternamente!
FILHO de Deus vivo, que existis antes da criação do mundo e viestes à terra para salvar a humanidade, fazei de nós testemunhas fiéis do vosso Evangelho. – R.
SOL de justiça, que fizestes brilhar sobre nós a luz eterna de Deus Pai e resplandeceis no mundo inteiro, iluminai a todos os que vivem nas trevas da morte. – R.
VÓS, que vos fizestes criança, e fostes colocado num presépio, renovai em nós a simplicidade das crianças. – R.
VÓS, que vos tornastes para nós o pão vivo que dá a vida eterna, alegrai nossos corações pelo sacramento de vosso altar. – R.
Ó Deus, que inspirastes a São Raimundo de Penyafort grande amor pelos pecadores e prisioneiros, libertai-nos, por suas preces, da servidão do pecado, para que, de todo o coração, façamos o que vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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