São Cornélio e São Cipriano, mártires
(IV Semana do Saltério)
De Cristo o dom eterno, / dos mártires vitória, / alegres celebremos / com cânticos de glória.
São príncipes da Igreja, / na luta triunfaram. / Do mundo sendo luzes, / à glória já chegaram.
Venceram os terrores, / as penas desprezaram. / Na morte coroados, / à luz feliz chegaram.
Por ímpios torturados, / seu sangue derramaram. / Mas, firmes pela fé, / na vida eterna entraram.
Invictos na esperança, / guardando a fé constantes, / no pleno amor de Cristo / já reinam triunfantes.
Já têm no Pai a glória, / no Espírito a energia, / e exultam pelo Filho, / repletos de alegria.
Pedimos, Redentor, / unidos ser também / dos mártires à glória / no vosso Reino. Amém.
Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
– Eu quero cantar o amor e a justiça, * / cantar os meus hinos a vós, ó Senhor! / – Desejo trilhar o caminho do bem, * / mas quando vireis até mim, ó Senhor?
– Viverei na pureza do meu coração, * / no meio de toda a minha família. / – Diante dos olhos eu nunca terei * / qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
– Detesto o crime de quem vos renega; * / que não me atraia de modo nenhum! / – Bem longe de mim, corações depravados, * / nem nome eu conheço de quem é malvado.
– Farei que se cale diante de mim * / quem é falso e às ocultas difama seu próximo; / – o coração orgulhoso, o olhar arrogante * / não vou suportar e não quero nem ver.
– Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; * / que eles estejam bem perto de mim! / – Aquele que vive fazendo o bem * / será meu ministro, será meu amigo.
– Na minha morada não pode habitar * / o homem perverso e aquele que engana; / – aquele que mente e que faz injustiça * / perante meus olhos não pode ficar.
– Em cada manhã haverei de acabar * / com todos os ímpios que vivem na terra; / – farei suprimir da cidade de Deus * / a todos aqueles que fazem o mal.
Glória. Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
– Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. * / Louvor e glória ao vosso nome para sempre! / – Porque em tudo o que fizestes vós sois justo, * / reto no agir, e no julgar sois verdadeiro.
– Sim, pecamos afastando-nos de vós, * / agimos mal em tudo aquilo que fizemos. / – Não nos deixeis eternamente, vos pedimos, * / por vosso nome: não rompais vossa Aliança!
= Senhor Deus, não nos tireis vosso favor, † / por Abraão, o vosso amigo, por Isaac, * / o vosso servo, e por Jacó, o vosso santo!
= Pois a eles prometestes descendência † / numerosa como os astros que há nos céus, * / incontável como a areia que há nas praias.
= Eis, Senhor, mais reduzidos nós estamos † / do que todas as nações que nos rodeiam; * / por nossos crimes nos humilham em toda a terra! / – Já não temos mais nem chefe nem profeta; * / não há mais nem oblação nem holocaustos,
– não há lugar de oferecer-vos as primícias, * / que nos façam alcançar misericórdia! / = Mas aceitai o nosso espírito abatido, † / e recebei o nosso ânimo contrito * / como holocaustos de cordeiros e de touros.
= Assim, hoje, nossa oferta vos agrade, † / pois não serão, de modo algum, envergonhados * / os que põem a esperança em vós, Senhor! / – De coração vos seguiremos desde agora, * / com respeito procurando a vossa face!
Glória. Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
= Bendito seja o Senhor, meu rochedo, † / que adestrou minhas mãos para a luta, * / e os meus dedos treinou para a guerra!
– Ele é meu amor, meu refúgio, * / libertador, fortaleza e abrigo. / – É meu escudo: é nele que espero, * / ele submete as nações a meus pés.
= Que é o homem, Senhor, para vós? † / Por que dele cuidais tanto assim, * / e no filho do homem pensais? / – Como o sopro de vento é o homem, * / os seus dias são sombra que passa.
– Inclinai vossos céus e descei, * / tocai os montes, que eles fumeguem. / – Fulminai o inimigo com raios, * / lançai flechas, Senhor, dispersai-o!
= Lá do alto estendei vossa mão, † / retirai-me do abismo das águas, * / e salvai-me da mão dos estranhos; / – sua boca só tem falsidade, * / sua mão jura falso e engana.
– Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, * / nas dez cordas da harpa louvar-vos, / – a vós que dais a vitória aos reis * / e salvais vosso servo Davi.
Glória. Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição. Pois, à medida que os sofrimentos de Cristo crescem para nós, cresce também a nossa consolação por Cristo.
R. Os santos e os justos. * Viverão eternamente. R. Os santos.
V. E a sua recompensa é o Senhor. * Viverão eternamente. Glória ao Pai. R. Os santos.
Ant. Oh! morte preciosa que comprou a eternidade pelo preço de seu sangue!
Ant. Oh! morte preciosa que comprou a eternidade pelo preço de seu sangue!
Irmãos, celebremos nosso Salvador, a Testemunha fiel, nos mártires que deram a vida pela palavra de Deus; e digamos:
R. Com vosso sangue nos remistes, Senhor!
Por intercessão de vossos mártires que abraçaram livremente a morte para testemunharem a sua fé, dai-nos, Senhor, a verdadeira liberdade de espírito. – R.
Por intercessão de vossos mártires, que proclamaram a fé, derramando o próprio sangue, dai-nos, Senhor, pureza e constância na fé. – R.
Por intercessão de vossos mártires que, carregando a cruz, seguiram vossos passos, dai-nos, Senhor, suportar com coragem as dificuldades da vida. – R.
Por intercessão de vossos mártires, que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro, dai-nos, Senhor, vencer todas as ciladas da carne e do mundo. – R.
Ó Deus, que em São Cornélio e São Cipriano destes ao vosso povo pastores dedicados e mártires invencíveis, fortificai, por suas preces, nossa fé e coragem, para que possamos trabalhar incansavelmente pela unidade da Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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