A PAULUS Editora destaca durante todo o mês de maio a obra Santa Rita e sua mensagem, obra escrita pelo sacerdote italiano Agostino Trapè. Com tradução do consultor editorial da PAULUS, Darlei Zanon, o título apresenta uma biografia de Santa Rita no sentido clássico da palavra.
Na obra, o autor realça que a devoção à santa de Cássia, tão profunda e universalmente sentida pelo povo cristão, sofreu ao longo dos séculos dois grandes inconvenientes: a amplificação da piedade que domina a história e a fama dos milagres que dominam sua mensagem.
“O importante é saber que Rita se viu subitamente diante de uma terrível espiral de ódio
e vingança que certamente a teria sufocado se ela não tivesse tido, em grau elevado, a firmeza da fé e a força da caridade cristã. Era preciso quebrar essa espiral: o primeiro ato necessário, o perdão. No seu caso, porém, não se tratava apenas de um perdão pessoal, que houve, sabemos, e foi rápido, generoso, sincero, mesmo que doloroso, perdão que se traduziu em oração pelos assassinos; mas era uma questão de convencer outros a fazerem o mesmo. Entre eles, estavam aqueles que, depois dela, foram mais afetados pela tragédia: seus filhos.”
Sinopse
A obra Santa Rita e sua mensagem não é uma simples biografia da santa de Cássia, pois estabelece os dados históricos de sua vida, a fim de que os leitores captem a mensagem que Deus quer transmitir hoje aos que são devotos dela. Os principais acontecimentos de sua trajetória, desde a infância, com a influência dos pais, o casamento forçado, sua viuvez, tendo seu marido sido assassinado, a forma com que lidou com tudo e como isso atingiu seus filhos, o desejo de se dedicar inteiramente à vida religiosa, a rejeição, a solidão, o caminho para a santidade, foram tratados neste livro, com contextualização histórica e teológica.
Sobre o autor
Agostino Trapè foi sacerdote agostiniano, membro da Ordem de Santo Agostinho (OSA). Nascido em Montegiorgio (Itália), no ano de 1915, sua ordenação sacerdotal se realizou em 1937. Especializou-se em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Foi professor universitário, grande pregador, tendo exercido diversas funções a serviço da Igreja e de sua Ordem, como a de consultor do Vaticano em muitas congregações (inclusive no Concílio Vaticano II) e prior-geral da Ordem (1965-1971). Também promoveu diversas iniciativas que ajudaram a disseminar o pensamento de Santo Agostinho. Faleceu em 14 de junho de 1987.