A unidade do intelecto, contra os averroístas. | Paulus Editora

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02/01/2017

A unidade do intelecto, contra os averroístas.

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: A unidade do intelecto, contra os averroístas
Autor: Tomás de Aquino
Acabamento: Brochura
Coleção: Filosofia Medieval
Formato: 16 cm x 23 cm
Páginas: 77
Área de interesse: Filosofia, teologia

A PAULUS Editora lança a tradução do opúsculo “A unidade do intelecto, contra os averroístas” de Tomás de Aquino, datado em seu segundo período de ensino em Paris (1268-1272). Obra é uma análise crítica a linha de pensamento de Averróis sobre o intelecto.

O filósofo Averróis se esforça em assegurar que o intelecto, chamado de possível por Aristóteles, é uma substância dotada de ser, independentemente do corpo, e não se une a este de modo nenhum como forma. Além do mais, este intelecto é um único para todos os homens.

Tomás de Aquino qualifica o erro sobre o intelecto como o mais aberrante dos erros: “Assim como todos os homens desejam naturalmente saber a verdade, também está presente nos homens o desejo natural de fugir dos erros e de refutá-los, caso haja recurso. Ora, entre os demais erros, parece ser o mais aberrante o erro pelo qual se erra a respeito do intelecto, pelo qual somos por nascença destinados a, evitados os erros, conhecer a verdade”.

A obra traz uma leitura de passagens do Tratado da alma de Aristóteles, mostrando como a leitura de Averróis é inadequada, seguida de pensamentos e de outros “peripatéticos” acerca do intelecto. A tradução, introdução e notas são de Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento.

Tomás de Aquino nasceu em 1225, em Roccasecca, que na época pertencia ao condado de Aquino, reino da Sicília. Após persistente oposição familiar, que o queria monge beneditino, ingressou na Ordem dos Pregadores em 1244. Em 1245, foi enviado para estudar na Universidade de Paris. Em 1248, foi para Colônia com Alberto Magno, junto ao qual continuou seus estudos de teologia e seu trabalho como assistente, no recém-fundado studium generale dominicano. De 1252 a 1259, retornou a Paris, onde passou um período de estudos e um primeiro período de regência.