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O mensageiro da Aliança -* 1 Vejam! Estou mandando o meu mensageiro para preparar o caminho à minha frente. De repente, vai chegar ao seu Templo o Senhor que vocês procuram, o mensageiro da Aliança que vocês desejam. Olhem! Ele vem! - diz Javé dos exércitos. 2 Quem poderá suportar o dia de sua vinda? Quem poderá ficar em pé quando ele aparecer? Pois ele é como o fogo do fundidor, é como o sabão das lavadeiras. 3 Ele vai sentar-se como aquele que refina a prata: vai refinar e purificar os filhos de Levi, como ouro e prata, para que possam apresentar a Javé uma oferta que seja de acordo com a justiça. 4 Então, como nos tempos antigos, como nos anos passados, a oferta de Judá e Jerusalém será agradável a Javé. 5 Eu virei até vocês para fazer um julgamento: serei uma testemunha atenta contra os feiticeiros e contra os adúlteros, contra todos os que juram falso, que roubam o salário do operário, contra os opressores da viúva e do órfão e contra os que violam o direito do estrangeiro. Esses não me temem! - diz Javé dos exércitos.
Voltem para mim -* 6 Eu sou Javé, e não mudo. Vocês, ao contrário, filhos de Jacó, vocês não se definem. 7 Desde o tempo de seus antepassados, vocês se afastam dos meus estatutos e não guardam os meus decretos. Voltem para mim, que eu também voltarei para vocês! - diz Javé dos exércitos. Mas vocês perguntam: «Em que precisamos voltar? 8 Pode um homem enganar a Deus?» Pois vocês me enganaram! Vocês perguntam: «Em que te enganamos?» No dízimo e na contribuição. 9 Vocês estão ameaçados de maldição, e mesmo assim estão me enganando, vocês e a nação inteira! 10 Tragam o dízimo completo para o cofre do Templo, para que haja alimento em meu Templo. Façam essa experiência comigo - diz Javé dos exércitos. Vocês hão de ver, então, se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura. 11 Acabarei com as pragas das plantações, para que elas não destruam os frutos da terra e nem devorem a vinha no campo - diz Javé dos exércitos. 12 Todas as nações chamarão vocês de felizes, pois vocês hão de ser um país de delícias - diz Javé dos exércitos.
Os justos verão a justiça -* 13 Vocês usaram palavras duras contra mim - diz Javé. Vocês perguntam: «O que é que foi que falamos contra ti?» 14 Vocês disseram: «É inútil servir a Deus. Que proveito a gente tira em guardar os mandamentos dele ou andar vestindo luto frente a Javé dos exércitos? 15 Vamos, então, felicitar os soberbos; eles progridem praticando o mal, desafiam a Deus e não são castigados». 16 E assim comentavam os que temem a Javé: «Javé ouviu com atenção, diante dele um livro foi escrito para lembrar todas as coisas que são a favor dos que o temem e honram o seu nome». 17 Esses, - diz Javé dos exércitos - quando eu resolver agir, serão a minha propriedade particular. Terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe presta serviço. 18 Então vocês hão de se converter e verão a diferença que existe entre o justo e o ímpio, entre um que serve a Deus, e outro que não lhe serve. 19 Vejam! O Dia está para chegar, ardente como forno. Então os soberbos e todos os que cometem injustiça serão como palha. Quando chegar o Dia, eles serão incendiados - diz Javé dos exércitos. E deles não vão sobrar nem raízes nem ramos. 20 Mas para vocês que temem a Javé brilhará o sol da justiça, que cura com seus raios. E vocês todos poderão sair pulando livres, como saem os bezerros do curral. 21 Vocês pisarão os maus como poeira debaixo da sola de seus pés, no Dia que eu estou preparando - diz Javé dos exércitos.
Elias vai voltar -* 22 Lembrem-se da Lei do meu servo Moisés, que eu mesmo lhe dei no monte Horeb, estatutos e normas para todo o Israel. 23 Vejam! Eu mandarei a vocês o profeta Elias, antes que venha o grandioso e terrível Dia de Javé. 24 Ele há de fazer que o coração dos pais voltem para os filhos e o coração dos filhos para os pais; e assim, quando eu vier, não condenarei o país à destruição total.