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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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VIII. DE MÃE PARA FILHO

1* Palavras de Lamuel, rei de Massa, que lhe foram ensinadas por sua mãe.

2 O que é isso, meu filho? O que é isso, filho de minhas entranhas? O que é isso, filho das minhas promessas? 3 Não gaste sua força com mulheres, nem sua energia com aquelas que corrompem os reis. 4 Não convém aos reis, ó Lamuel, não convém aos reis beber vinho, nem aos governantes gostar de bebidas alcoólicas. 5 Porque eles bebem, acabam se esquecendo da Lei e pervertem o direito dos pobres. 6 bebida ao moribundo e vinho para os amargurados, 7 pois bebendo eles esquecerão a miséria e não se lembrarão de seus sofrimentos. 8 Abra a boca em favor do mudo e em defesa dos desfavorecidos. 9 Abra a boca e sentenças justas, defendendo o pobre e o indigente.

IX. A ESPOSA IDEAL

10* Quem poderá encontrar a mulher forte? Ela vale muito mais do que pérolas. 11 Seu marido confia nela e não deixa de encontrar vantagens. 12 Ela traz para ele a felicidade e não a desgraça, em todos os dias de sua vida. 13 Ela adquire e linho, e suas mãos trabalham com prazer. 14 Ela é como navio mercante, que importa de longe a provisão. 15 Ela se levanta ainda quando é noite, para alimentar a família e dar ordens às empregadas. 16 Ela examina um terreno e o compra, e com o ganho do seu trabalho planta uma vinha. 17 Ela se prepara para o trabalho com disposição, e põe em ação a força dos seus braços. 18 Ela sabe dar valor ao seu trabalho, e mesmo de noite sua lâmpada não se apaga. 19 Ela estende a mão ao fuso e com os dedos sustenta a roca. 20 Ela abre as mãos para o pobre e estende o braço para o indigente. 21 Quando cai neve, ela não teme por seus familiares, porque todos eles têm roupa forrada. 22 Ela tece mantas e se veste de linho e púrpura. 23 Seu marido é respeitado no tribunal, quando se assenta entre os juízes do povo. 24 Ela fabrica tecidos para vender, e fornece cinturões para os comerciantes. 25 Ela se veste de força e dignidade, e sorri para o futuro. 26 Ela abre a boca com sabedoria, e sua língua ensina com bondade. 27 Ela supervisiona o andamento da casa, e seu alimento é fruto do seu trabalho. 28 Seus filhos se levantam para cumprimentá-la, e seu marido a elogia: 29 «Muitas mulheres são fortes, mas você superou a todas elas!»

30 A graça é enganadora e a beleza é passageira, mas a mulher que teme a Javé merece louvor. 31 Cantem o sucesso do trabalho dela, e que suas obras a louvem na praça da cidade.

 




* 31,1-9: Trecho de origem estrangeira, em forma de conselhos maternos, para que o filho saiba governar com justiça.



* 10-31: Mais do que elogio a uma determinada esposa, o poema proclama a sabedoria personificada como esposa ideal, que leva o homem para a justiça, honra, prosperidade e vida. É a companheira ideal para todos, homens e mulheres. Dessa forma, a mulher fica livre das exigências desmedidas que a sociedade patriarcal e machista lhe impõe.






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