12 de outubro: N. Senhora Aparecida | Paulus Editora

O Domingo
12 de outubro: N. Senhora Aparecida

O VINHO DA ALEGRIA E DA ESPERANÇA

O casamento é sempre momento de festa e júbilo, símbolo mais expressivo do amor e da comunhão de Deus com a humanidade. Em toda festa não pode faltar a bebida. O vinho é sinal de alegria e de amor. Na Bíblia, o matrimônio simboliza, no Primeiro Testamento, a relação de amor de Deus com a comunidade e, no Segundo Testamento, a união do Mestre com a Igreja.

Conforme o Evangelho de João, a água transformada em vinho é o primeiro sinal que Jesus realiza. Por sua intercessão, Maria move o coração do Filho e contribui para que o sinal aconteça. Em João, Jesus não realiza milagres, mas sinais, que apontam para algo profundo, além do que os olhos podem captar.

Nesse evangelho Jesus revela um Deus amigo. Não um Deus do castigo e do medo ou de uma religião baseada apenas em leis, mas um Deus próximo e misericordioso, que compartilha com seus filhos e filhas as alegrias e preocupações e se compraz com uma religião do cuidado e da festa.

Nossas celebrações talvez necessitem muito ainda do “bom vinho” para tornarem-se mais festivas, alentarem a vida e não se limitarem apenas a um “Senhor, Senhor” sem alma e sem amor. Não há como seguir Jesus sem cuidar da alegria e do amor entre as pessoas. É triste ver uma comunidade cristã sem entusiasmo.

Neste dia especial para o povo brasileiro, que celebra sua padroeira, com Nossa Senhora Aparecida queremos olhar nosso imenso Brasil e ver onde ainda falta o bom vinho da alegria e da esperança. Ela nos faça perceber também quem são os adversários do povo: os que não desejam que ele viva em festa e otimismo, não permitem que cresça e conquiste dignidade e lhe roubam o direito ao bem-estar e à felicidade Sim, de fato há muitos que desejam manter o povo sem o “bom vinho” que dá alegria e esperança e faz vislumbrar um horizonte de otimismo.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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