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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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2. Perseverança

Olhos fixos em Jesus -* 1 Portanto, estamos rodeados dessa grande nuvem de testemunhas. Deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra em nós. Corramos com perseverança na corrida, 2 mantendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da . Em troca da alegria que lhe era proposta, ele se submeteu à cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus. 3 Para que vocês não se cansem e não percam o ânimo, pensem atentamente em Jesus, que suportou contra si tão grande hostilidade por parte dos pecadores.

Deus nos trata como filhos -* 4 Vocês ainda não resistiram até o derramamento do sangue na luta contra o pecado, 5 e se esqueceram da exortação que lhes foi dirigida como a filhos: «Meu filho, não despreze a correção do Senhor e não perca o ânimo quando for repreendido por ele; 6 pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho7 Em vista da educação é que vocês sofrem. Deus trata-os como filhos. E qual é o filho que não é corrigido pelo pai? 8 Pelo contrário, se vocês não são corrigidos como acontece com todos, então vocês são bastardos e não filhos. 9 Ademais, tivemos nossos pais humanos como educadores, e os respeitamos. Será que não devemos submeter-nos muito mais ao Pai dos espíritos para termos a vida? 10 Nossos pais humanos, por pouco tempo, nos corrigiam, como melhor lhes parecia; Deus, porém, nos corrige para o nosso bem, a fim de que sejamos participantes da sua própria santidade. 11 Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza; porém, mais tarde, ela produz um fruto de paz e de justiça naqueles que foram corrigidos.

12 Por isso, levantem as mãos cansadas e fortaleçam os joelhos enfraquecidos. 13 Endireitem os caminhos por onde terão que passar, a fim de que o aleijado não manque, mas seja curado.

 

ENDIREITAR OS CAMINHOS

 

Não voltem atrás -* 14 Procurem estar em paz com todos. Progridam na santidade, porque sem ela ninguém verá o Senhor. 15 Vigiem para que ninguém abandone a graça de Deus. Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vocês, provocando perturbação e contaminando a comunidade. 16 Não haja nenhum fornicador ou profanador, como Esaú que vendeu seus direitos de filho primogênito em troca de um prato de comida. 17 E vocês bem sabem que a seguir ele foi rejeitado, quando quis obter a bênção como herança, porque não encontrou a possibilidade de seu pai mudar a decisão, embora ele pedisse isso com lágrimas.

Não rejeitem o dom de Deus -* 18 Vocês não se aproximaram de uma realidade palpável. Ali havia fogo ardente, escuridão, trevas, tempestade, 19 som de trombeta e ruído de palavras. E as pessoas que ouviram isso, suplicaram que Deus não dissesse mais nada, 20 pois eles não suportavam o que fora ordenado: «Até um animal será apedrejado se tocar a montanha21 Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse: «Estou apavorado e com medo

22 Entretanto, vocês se aproximaram do monte Sião e da Jerusalém celeste, a cidade do Deus vivo. Vocês se aproximaram de milhares de anjos reunidos em festa, 23 e da assembléia dos primogênitos, que têm o nome inscrito no céu. Vocês se aproximaram de Deus, que é juiz de todos. Vocês se aproximaram dos espíritos justos que chegaram à meta final, 24 e de Jesus, o mediador de uma nova aliança. Vocês se aproximaram do sangue da aspersão, que fala muito mais alto que o sangue de Abel.

25 Cuidado! Não deixem de escutar aquele que fala a vocês. As pessoas que recusaram escutar aquele que as advertia na terra, não escaparam do castigo. E menos ainda escaparemos nós do castigo, se nos afastarmos de quem nos fala do alto do céu. 26 Aquele, cuja voz um dia abalou a terra, agora diz: «Mais uma vez farei estremecer, não somente a terra, mas também o céu». 27 A expressão «mais uma vez» anuncia o desaparecimento de tudo aquilo que participa da instabilidade do mundo criado, para que permaneça só o que é inabalável. 28 que recebemos um reino inabalável, conservemos bem essa graça. Por meio dela, sirvamos a Deus de tal modo que o agrademos, isto é, com respeito e temor. 29 Pois o nosso Deus é um fogo devorador.




* 12,1-3: Após o exemplo de fé dos antigos, apresenta-se agora um modelo muito maior para nos estimular à perseverança: o próprio Jesus. Ele sofreu até à morte de cruz e, no entanto, agora está junto de Deus, glorificado pela ressurreição.



* 4-13: Os cristãos vão sofrer por causa do testemunho que deverão dar; muitas vezes, terão até que enfrentar o martírio. Num primeiro momento, podemos achar que se trata de castigo. Mas, à luz do destino de Jesus, podemos descobrir que o sofrimento e a perseguição por causa do testemunho é a maneira pela qual o Pai nos educa para percorrermos o mesmo caminho do seu Filho.



* 14-17: O autor chama a atenção dos leitores, certamente judeus convertidos, e mostra a responsabilidade deles: não devem retornar à prática judaica de outrora; isso esvaziaria o dom da salvação que Deus realizou em Jesus Cristo.



* 18-29: A aliança do Sinai realizou-se dentro de um clima terrível e fascinante (cf. Ex 19-20; Dt 4,11; 9,19). A nova aliança, porém, é uma realidade de paz e confiança: chegou o tempo da presença de Deus no Cristo ressuscitado. O modo de viver de Israel é apenas uma pista para a conduta da Igreja; e voltar para a religião insuficiente de ontem seria desprezar o dom de Deus, que é justo e julga continuamente a humanidade, exigindo verdade e justiça.






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