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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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O justo é imortal -* 1 A vida dos justos, ao contrário, está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. 2 Aos olhos dos insensatos, aqueles pareciam ter morrido, e o seu fim foi considerado como desgraça. 3 Os insensatos pensavam que a partida dos justos do nosso meio era um aniquilamento, mas agora estão na paz. 4 As pessoas pensavam que os justos estavam cumprindo uma pena, mas esperavam a imortalidade. 5 Por uma breve pena receberão grandes benefícios, porque Deus os provou e os encontrou dignos dele. 6 Deus examinou-os como ouro no crisol, e os aceitou como holocausto perfeito. 7 No dia do julgamento, eles resplandecerão, correndo como fagulhas no meio da palha. 8 Eles governarão as nações, submeterão os povos, e o Senhor reinará para sempre sobre eles. 9 Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que lhe são fiéis viverão junto dele no amor, pois a graça e a misericórdia estão reservadas para os seus escolhidos. 10 Os injustos, porém, serão castigados por sua maneira de pensar, porque desprezaram o justo e se afastaram do Senhor. 11 É infeliz quem despreza a sabedoria e a disciplina. Sua esperança é vazia, suas fadigas não produzem fruto, e suas obras são inúteis. 12 Suas mulheres são insensatas, seus filhos depravados, e sua descendência é maldita.

A lembrança do justo permanece -* 13 Feliz a mulher estéril que permanece irrepreensível e desconhece união pecaminosa, porque ela receberá seu fruto no julgamento das almas. 14 Feliz também o eunuco, que não cometeu injustiça, nem pensou coisas más contra o Senhor. Ele, por sua fidelidade, receberá uma graça especial e uma recompensa invejável no templo do Senhor. 15 Pois o fruto das boas obras é glorioso e a raiz da sabedoria é imperecível. 16 Os filhos dos adúlteros não chegarão à maturidade, e a descendência de uma união ilegítima desaparecerá. 17 Mesmo que tenham vida longa, ninguém fará caso deles, e sua velhice no fim será sem honra. 18 Se morrerem cedo, não terão esperança nenhuma, nem consolação no dia do julgamento, 19 porque é terrível o fim de uma geração perversa.




* 3,1-12: Sob influência grega, surge pela primeira vez na Bíblia a palavra imortalidade. Esta, porém, está sujeita ao ideal israelita da justiça: os justos viverão para sempre, os injustos serão aniquilados. Dessa forma, qualquer sobrevivência após a morte depende do modo como a pessoa vive nesta vida.



* 3,13-4,6: Para a concepção israelita, a sobrevivência dependia dos filhos, que perpetuavam o nome do pai e conservavam a propriedade da família. O autor, porém, diz que a sobrevivência depende do testemunho da justiça (virtude): a pessoa justa jamais será esquecida (cf. Sl 112,6). Aqui, as uniões ilegítimas são os casamentos entre judeus e estrangeiros, que podiam acarretar uma paganização da cultura judaica.






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