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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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II. O CAMINHO DA JUSTIÇA

O justo e o injusto

1* Provérbios de Salomão. O filho sábio alegra o pai; o filho insensato entristece a mãe.

2 Tesouros injustos não trazem proveito, mas a justiça livra da morte.

3 Javé não deixa que o justo passe fome, porém reprime a ambição dos injustos.

4 A mão preguiçosa empobrece, mas o braço trabalhador enriquece.

5 Quem armazena no outono é prudente; quem dorme na colheita passa vergonha.

6 As bênçãos descem sobre a cabeça do justo, mas a boca dos injustos esconde violência.

7 A memória do justo é bendita, mas o nome dos injustos apodrece.

8 O homem de bom senso aceita o mandamento, mas o estúpido se arruína pela boca.

9 Quem se comporta com integridade vive em segurança; quem segue caminho torto acaba desmascarado.

10 Quem faz vista grossa causa pesares; quem repreende abertamente traz remédio.

11 A boca do justo é fonte de vida, mas a boca dos injustos esconde violência.

12 O ódio provoca rixas, mas o amor cobre todas as ofensas.

13 Na boca da pessoa prudente existe sabedoria, e a vara é para as costas do insensato.

14 Os sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do tolo é perigo iminente.

15 A fortaleza do rico é a sua fortuna, mas a ruína dos fracos é a sua pobreza.

16 O salário do justo leva para a vida, mas o ganho do injusto leva para o pecado.

17 Quem aceita a disciplina caminha para a vida; quem despreza a correção se extravia.

18 A boca sincera aplaca o ódio, mas quem espalha a calúnia é insensato.

19 Quem muito fala acaba ofendendo; a pessoa prudente põe freio na boca.

20 A boca do justo é prata de lei; a mente dos injustos não vale nada.

21 A boca do justo alimenta muita gente, mas os estultos morrem por falta de juízo.

22 A bênção de Javé faz prosperar, e a nossa fadiga nada lhe acrescenta.

23 O insensato se diverte fazendo o mal; o inteligente se diverte com a sabedoria.

24 Para o injusto acontece o que ele teme; para os justos é dado o que eles desejam.

25 Quando vem o furacão, o injusto desaparece; mas o justo permanece firme para sempre.

26 Vinagre nos dentes e fumaça nos olhos é o preguiçoso para quem o envia.

27 O temor de Javé prolonga os dias, porém os anos dos injustos serão abreviados.

28 A esperança dos justos acaba em alegria, mas a esperança dos injustos termina em fracasso.

29 O caminho de Javé é refúgio para o íntegro, mas para os malfeitores é terror.

30 O justo nunca vacilará, mas os injustos não habitarão na terra.

31 A boca do justo diz coisas sábias, mas a língua perversa será cortada.

32 As palavras do justo destilam bondade; a boca dos injustos destila perversidade.




* 10,1-22,16: Os provérbios aqui agrupados são muito antigos. Foram provavelmente coletados e editados no tempo do rei Josias, que organizou uma reforma político-religiosa (cf. 2Rs 22-23). De fato, a motivação religiosa do comportamento é bem mais clara, provavelmente por influência do Deuteronômio.

10,1-15,33: Este pequeno tratado de moral social procura orientar o povo em meio aos problemas da convivência social. O tema importante é a oposição entre justo e injusto: o justo é a pessoa aberta para as relações com Deus, com o próximo e consigo mesmo; o injusto é a pessoa auto-suficiente e completamente fechada a essas relações.






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