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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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1 Todo sumo sacerdote, escolhido entre os homens, é constituído para o bem dos homens nas coisas que se referem a Deus. Sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. 2 Desse modo, ele é capaz de sentir justa compaixão por aqueles que ignoram e erram, porque também ele próprio está cercado de fraqueza; 3 e, por causa disso, ele deve oferecer sacrifícios, tanto pelos próprios pecados como pelos pecados do povo.

4 Ninguém pode atribuir a si mesmo essa honra, se não for chamado por Deus, como o foi Aarão. 5 Da mesma forma, Cristo não atribuiu a si mesmo a glória de ser sumo sacerdote; esta lhe foi conferida por aquele que lhe disse: «Você é o meu Filho, eu hoje o gerei6 E, noutra passagem da Escritura, ele diz: «Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec

7 Durante a sua vida na terra, Cristo fez orações e súplicas a Deus, em alta voz e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte. E Deus o escutou, porque ele foi submisso. 8 Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. 9 E, depois de perfeito, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos aqueles que lhe obedecem. 10 De fato, ele foi proclamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec.

VALOR INCOMPARÁVEL DO SACERDÓCIO DE CRISTO

Aprofundar a fé -* 11 Temos muito a dizer sobre este assunto, mas é difícil explicar, porque vocês se tornaram lentos para compreender. 12 Depois de tanto tempo, vocês deviam ser mestres; no entanto, ainda estão precisando de alguém que lhes ensine as coisas mais elementares das palavras de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda estão precisando de leite. 13 Ora, quem precisa de leite ainda é criança, e não tem experiência para distinguir o certo do errado. 14 E o alimento sólido é para os adultos que, pela prática, estão preparados para distinguir o que é bom e o que é mau.




* 5,11-10,39: É a parte central do sermão. Os temas se reúnem em torno de uma grande idéia: Cristo é o «sumo sacerdote dos bens futuros» (9,11). O autor parte do passado e da consideração sobre todas as situações religiosas anteriores, destacando-se delas para fixar-se no seu cumprimento, ou seja, no futuro da humanidade junto a Deus em Cristo e com Cristo. Acumulam-se provas para salientar que esse novo sacerdócio supera e preenche todas as instituições antigas, tornando-as sem valor. Todos os sacerdócios e liturgias não são mais que esboço e prefiguração: caducam diante da realidade que chegou com Cristo.

5,11-6,12: Antes de expor o cerne do assunto, o autor faz à comunidade uma exortação cheia de ironia e crítica. Embora reconheça o trabalho e testemunho da comunidade, ele adverte que não basta aprender o catecismo. É preciso aprofundar a fé, a fim de vivenciá-la de forma cada vez mais madura, consciente e conseqüente. Também é preciso manter vigilância, para não trair a causa de Cristo, abandonando a fé.






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