Formações Paulus Social

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) desempenha um papel fundamental na garantia de direitos e na promoção da proteção social para a população em situação de vulnerabilidade. Nesse contexto, a qualificação dos trabalhadores do SUAS se torna imprescindível para fortalecer a implementação dos serviços socioassistenciais, garantindo eficiência e efetividade no atendimento às demandas sociais. O seminário "CapacitaSUAS e as Práticas de Assessoramento, Defesa e Garantia de Direitos no Campo da Formação Permanente dos Trabalhadores do SUAS" busca fomentar a troca de experiências e discutir estratégias para a efetivação da educação permanente destinada aos trabalhadores do SUAS, contribuindo para a melhoria contínua dos programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais ofertados à população.

A formação visa oferecer subsídios teórico-metodológicos e técnico-operativos para manejo das demandas, considerando a dimensão étnico-racial. As relações estabelecidas no cotidiano dos serviços entre as/os trabalhadoras/es e a população atendida e entre as/os trabalhadoras/es serão eixos centrais para refletir sobre as implicações do racismo institucional nos processos de trabalho, e possibilidades antirracistas.

A comunicação é parte fundamental e estratégia de ação para as organizações que atuam no campo da defesa de direitos para uma atuação cada vez mais enfática e promotora de transformações sociais. Em uma sociedade cada vez mais conectada, porém, que vivencia também um contexto de crescente desinformação e polarização, é fundamental preparar e trazer novos conhecimentos para os(as) profissionais do campo da promoção de direitos, construindo novas narrativas, mais engajadoras e mobilizadoras. Assim, esta formação irá trazer conteúdos teóricos e práticos, com estudos de casos, trabalhos em grupos e realização de um Laboratório Criativo, explorando as diversas linguagens do campo da comunicação – podcasts, textos, produções de conteúdo para redes sociais etc., oferecendo, assim, ferramentas práticas para a atuação dos trabalhadores e trabalhadoras em seus territórios. Ao final do processo formativo, espera-se que o(a) participante tenha condições de construir um plano de comunicação que atenda às demandas de sua realidade e que possa ser instrumento prático para uma comunicação mais eficaz.

A formação em epígrafe tem por finalidade fornecer subsídios técnicos, éticos e conhecimento legal e teórico, direcionados para profissionais das distintas áreas de formação em humanidades que atuam nos diversos serviços, programas e projetos relacionados à política de assistência social nos três níveis de proteção social e demais profissionais interessados/as na temática. Os encontros serão desenvolvidos a partir de exposição teórica, associada ao diálogo e na promoção da interação dos/as participantes, além da exposição de exemplos, cases práticos e desenvolvimento de atividades em grupo.

O Brasil historicamente tem a marca da institucionalização; fragilizando laços, interrompendo histórias, alterando identidades e sonhos. Nesta perspectiva, é necessário refletir acerca da aplicação da medida protetiva, obviamente sem desconsiderar a importância e necessidade de proteção, especialmente às crianças e adolescentes, mas sobre as motivações desta drástica medida, e o direcionamento do trabalho realizado com as crianças, adolescentes e suas famílias. Segundo Aldaiza Sposati, “a assistência social é uma área de prestação de serviços cuja mediação principal é o próprio profissional (individualmente, sobretudo, coletivamente)”. Posto isso, partimos da compreensão de que uma equipe de trabalho requer articulação, interação e comunicação efetiva dos trabalhadores, bem como as condições de trabalho, envolvimento e luta por um objetivo comum, pois, como sabemos, na assistência social é necessário apresentar um posicionamento contra hegemônico, alteridade, sintonia, cuidado, compreensão de grupo, entre outras características. As famílias atendidas no sistema de garantia de direitos e rede de serviços comumente declaram não se sentir contempladas em suas necessidades, e sim obrigadas a se adequarem a normativas e expectativas quanto ao esperado de uma família, tudo para que sejam considerados aptos a receberem suas crianças e adolescentes em seio familiar após permanecerem em Acolhimento institucional, sendo o profissional do serviço o primeiro depositário da angústia, ansiedade e demais sentimentos deste grupo familiar. O modelo de sociedade em que vivemos provoca determinações na vida de crianças, adolescentes e suas famílias, fundamentadas em razões econômicas e sociais, trazendo significativas e indissolúveis alterações no curso de vida das pessoas. Estes aspectos são importantes temas para constante análise de profissionais que atuam na política de assistência social, para que de fato contribuam à garantia de direitos, já que não basta seguir as orientações técnicas e resoluções, sujeitas a inúmeras interpretações e pontos de vista, é necessário também que as formas mais tradicionais de atuação sejam repensadas, sendo esta uma discussão preconizada no processo formativo.

A juventude representa uma parcela significativa da população em todo o mundo e seu papel na construção de uma sociedade mais justa e sustentável é de extrema importância. Nesse contexto, a temática do mundo do trabalho assume um papel central na vida dos jovens, pois está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento pessoal, à autonomia e à inserção social. Diante desse cenário, o evento “Diálogos do SUAS” traz para o debate central a Juventude e o Mundo do Trabalho na Perspectiva da Política de Assistência Social. Vamos dialogar sobre o SUAS, o acesso à direitos sociais e a proteção dos indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social; e de que modo essa política pública vem efetivando ofertas socioassistenciais voltada ao mundo do trabalho.

A presente formação tem como objetivo fornecer subsídios técnicos, éticos e conhecimento teórico direcionado para profissionais das distintas áreas de formação de humanidades que atuam nos diversos serviços, programas e projetos relacionados a política de assistência social nos três níveis de proteção social. Os encontros serão desenvolvidos a partir de exposição teórica, associada a muito diálogo e interação, exposição de exemplos práticos.

Formação online para o desenvolvimento qualificado do processo conferencial da assistência social 2023. Contempla a contextualização histórica do Sistema Único de Assistência Social e das Conferências de Assistência Social. O tema: “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos” e os respectivos eixos; As etapas e procedimentos para a organização do processo conferencial: regulamento, regimento interno, relatoria, normatizações e agenda; Protagonismo e o processo mobilizatório (pré-conferências, fóruns etc.), eleição de delegados, plenária deliberativa, etc.

Uma das maiores dificuldades encontradas pelas organizações da sociedade civil é traduzir no papel, a oferta e objetivos de suas ações. Constata-se tal desafio, quando há a necessidade de solicitar e manter suas inscrições nos Conselhos Municipais de Assistência Social - CMAS, dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA ou mesmo para concessão e renovação do CEBAS nos batem à porta. Ou ainda, quando aquele Edital de Chamamento Público, solicita o Relatório de Atividades e o famoso Plano de Ação, por onde começar? Com a legislação vigente e a necessidade eminente de constante atualização, esta formação abordará de maneira objetiva a construção desses instrumentais, além de estudo aprofundado do passo a passo por meio da contextualização histórica, técnica e de conjuntura de todas as políticas públicas envolvidas.