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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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13*

III. JAVÉ JULGA AS NAÇÕES

Babilônia -* 1 Oráculo contra a Babilônia, recebido em visão por Isaías, filho de Amós. 2 Ergam uma bandeira em cima do morro pelado, gritem para eles; dêem sinal com a mão, e eles virão até a Porta dos Nobres. 3 Eu dei ordem a meus guerreiros escolhidos, e também chamei os meus valentes a serviço de minha ira, eles que gostam de louvar a minha grandeza.

4 Um barulho nas montanhas, semelhante ao rumor de uma grande multidão; alvoroço de reinos, de nações reunidas: Javé dos exércitos passa revista a seu exército para o combate. 5 Eles vieram de terras longínquas, do horizonte mais distante. É Javé com os instrumentos de sua ira para acabar com o país inteiro.

6 Gritem, porque o dia de Javé está chegando; ele vem com a violência do Onipotente. 7 Por isso, os braços desfalecem, e toda coragem humana se enfraquece. 8 Todo mundo está apavorado, cheio de dores e aflições, contorcendo-se como a mulher ao dar à luz. Cada um olha espantado para o outro, com o rosto vermelho de vergonha. 9 Eis que chega implacável o dia de Javé, com o furor e o calor da sua ira, para fazer do país um deserto, para exterminar os pecadores. 10 As estrelas do céu e suas constelações deixarão de irradiar a sua luz, o sol nascerá escuro e a lua não terá mais o seu clarão. 11 Vou cobrar a maldade do mundo inteiro, os crimes dos ímpios; porei um fim ao orgulho dos soberbos e rebaixarei a vaidade dos prepotentes; 12 farei que homem seja coisa mais rara que ouro, mais difícil de encontrar que o ouro de Ofir. 13 É assim que vou balançar os céus, e a terra vai tremer nas suas bases na hora da ira de Javé dos exércitos, no dia do calor de sua ira.

14 Então, como cabritinha assustada ou como ovelha que ninguém consegue achar, cada qual voltará para o seu povo, cada um vai se esconder na sua própria terra. 15 Quem for encontrado, será transpassado; quem for alcançado, morrerá ao fio da espada. 16 Suas crianças serão despedaçadas diante de seus olhos; suas casas serão saqueadas e suas mulheres serão violentadas.

17 É assim que eu vou atirar contra eles o povo da Média, gente que não se importa com a prata, nem se preocupa com o ouro. 18 Com seus arcos matam os jovens, não têm compaixão dos bebês; o olhar deles não se comove diante das crianças.

19 Então, a Babilônia, a pérola dos reinos, o enfeite e o orgulho dos caldeus, será transformada em ruínas, como aquelas que Deus provocou em Sodoma e Gomorra. 20 Nunca mais será habitada; gerações após gerações, ela não será jamais ocupada; os árabes não armarão aí as suas tendas, nem os pastores irãodescansar com seus rebanhos. 21 Aí se abrigarão os animais do deserto: as casas da cidade estarão povoadas de corujas; aí vão dormir filhotes de avestruz, e por aí os bodes saltarão; 22 hienas vão ulular em suas torres, lobos uivarão nos edifícios luxuosos. A hora da Babilônia está chegando, os seus dias não serão prorrogados.




* 13-23: Estes capítulos agrupam uma série de oráculos, a que se dá comumente o nome de «Oráculos contra as nações». Pertencem a circunstâncias históricas bastante diversas, e alguns são feitos por discípulos de Isaías. Apresentam uma visão da história a partir da fé: a história é governada por Javé, que dirige os acontecimentos e age através das nações. Se estas se desviam do projeto de Deus, ficam expostas ao julgamento divino e à própria destruição.



* 13,1-22: Trata-se de um oráculo do final do exílio (560-540 a.C.). Os medos se reúnem com os persas, e juntos se levantarão contra a Babilônia. A queda da Babilônia é imaginada segundo o modelo da queda de Nínive (cf. Naum) e de Sodoma e Gomorra.






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