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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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VIII. A CATÁSTROFE FINAL

Joacaz e a dominação egípcia -* 1 O povo da terra pegou o filho de Josias, chamado Joacaz, e o colocou como rei em Jerusalém no lugar do seu pai. 2 Joacaz tinha vinte e três anos quando subiu ao trono, e reinou três meses em Jerusalém. 3 O rei do Egito tirou Joacaz de Jerusalém e impôs ao país um tributo de três toneladas e meia de prata, e trinta e quatro quilos de ouro. 4 Depois o rei do Egito colocou Eliaquim, irmão de Joacaz, como rei de Judá e Jerusalém, mudando o nome dele para Joaquim. Quanto a Joacaz, o faraó Necao o prendeu e levou para o Egito.

Joaquim e a dominação babilônica -* 5 Joaquim tinha vinte e cinco anos quando subiu ao trono. E reinou onze anos em Jerusalém. Fez o que Javé, seu Deus, reprova. 6 Nabucodonosor, rei da Babilônia, guerreou contra ele, o algemou e levou para a Babilônia. 7 Dos objetos do Templo de Javé, Nabucodonosor levou uma parte para guardá-los em seu palácio, na Babilônia.

8 O resto da história de Joaquim, as abominações que praticou e tudo o que lhe aconteceu, tudo está escrito nos Anais dos Reis de Israel e de Judá. Seu filho Jeconias lhe sucedeu no trono.

Jeconias e o primeiro exílio na Babilônia -* 9 Jeconias tinha dezoito anos quando subiu ao trono. E reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Fez o que Javé reprova. 10 Na passagem do ano, o rei Nabucodonosor mandou prendê-lo e levá-lo para a Babilônia com os objetos preciosos do Templo de Javé. Como rei sobre Jerusalém e Judá, ele colocou Sedecias, irmão de Jeconias.

Sedecias: uma política suicida -* 11 Sedecias tinha vinte e um anos quando subiu ao trono. E reinou onze anos em Jerusalém. 12 Fez o que Javé, seu Deus, reprova, e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava em nome de Javé. 13 Além disso, ele se revoltou contra o rei Nabucodonosor, ao qual tinha jurado fidelidade em nome de Deus. Ele se obstinou e não quis converter-se para Javé, o Deus de Israel. 14 As autoridades, os sacerdotes e o povo também aumentaram os crimes que cometiam, imitando as abominações das nações. E profanaram o Templo, que Javé tinha consagrado para si em Jerusalém. 15 Javé, o Deus de seus antepassados, enviou seus mensageiros, uns após outros, pois queria poupar o seu povo e a sua habitação. 16 Mas eles caçoavam dos mensageiros de Deus, levavam na brincadeira suas palavras, zombavam dos profetas, até que a ira de Javé contra o seu povo chegou a tal ponto que não houve mais remédio. 17 Então Javé mandou contra eles o rei dos caldeus, que matou nossa gente à espada, até no Templo sagrado, sem poupar rapazes ou moças, adultos ou velhos. Deus entregou todos nas mãos dele. 18 O rei dos caldeus levou para a Babilônia todos os objetos pequenos e grandes do Templo de Javé, e também os tesouros do Templo de Javé, os tesouros do rei e de seus oficiais. 19 Em seguida, os caldeus puseram fogo no Templo de Deus, derrubaram as muralhas de Jerusalém, incendiaram todas as suas mansões e destruíram todos os objetos de valor. 20 Levaram para o exílio na Babilônia todos os que escaparam da espada, a fim de servirem como escravos para eles e seus descendentes, até que chegou o reino persa. 21 Dessa forma, cumpriu-se o que Javé tinha dito por meio do profeta Jeremias: «Até que a terra desfrute seus sábados, ela descansará durante todos os dias da desolação, até que se tenham passado setenta anos».

Anúncio de tempo novo -* 22 No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, Javé, cumprindo o que tinha dito por meio do profeta Jeremias, despertou a consciência de Ciro, rei da Pérsia. Este proclamou por todo o império, a viva voz e por escrito, o seguinte: 23 «Ciro, rei da Pérsia, decreta: Javé, o Deus do céu, entregou a mim todos os reinos do mundo. Ele me encarregou de construir para ele um Templo em Jerusalém, na terra de Judá. Todos os que pertencem a esse povo e vivem entre nós, podem voltar para lá. E que Javé, seu Deus, esteja com eles».

 

 




* 36,1-4: Cf. nota em 2Rs 23,31-35.



* 5-8: Cf. nota em 2Rs 23,36-27,7.



* 9-10: Cf. nota em 2Rs 24,8-17.



* 11-21: Cf. notas em 2Rs 24,18-25,7; 25,8-21.



* 22-23: Os livros das Crônicas terminam com o anúncio de uma esperança: a volta para a terra e a reconstrução do Templo, que permitirão ao povo reconstruir sua identidade e, apesar de todas as limitações, continuar a perseguir a concretização histórica do projeto de Javé. Estes versículos, iguais a Esd 1,1-3, mostram que a história continua nos livros de Esdras e Neemias, formando um conjunto, que se costuma chamar «História do Cronista».






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