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Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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2. Um sacerdócio novo

O verdadeiro santuário -* 1 O ponto central de nossas explicações é este: nós temos um sumo sacerdote tão grande, que se assentou à direita do trono da Majestade de Deus no céu. 2 Ele é ministro do santuário e da verdadeira Tenda, que foi construída pelo Senhor, e não por um homem.

3 De fato, todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Daí ser necessário que também ele tenha alguma coisa para oferecer. 4 Se Jesus estivesse na terra, ele nem sequer seria sacerdote, pois existem aqueles que oferecem dons segundo a Lei. 5 Estes, porém, realizam um serviço que é imitação e sombra das realidades celestes, conforme aquilo que Deus disse a Moisés, quando este ia construir a Tenda: «Procure fazer tudo de acordo com o modelo que foi mostrado a você sobre a montanha

A nova aliança -* 6 Jesus, porém, foi encarregado para um serviço sacerdotal superior, pois é mediador de uma aliança melhor, que promete melhores benefícios. 7 De fato, se a primeira aliança não tivesse defeito, nem haveria lugar para segunda aliança. 8 Mas Deus, queixando-se contra o seu povo, diz: «Eis que virão dias, fala o Senhor, nos quais concluirei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. 9 Não será como a aliança que fiz com seus antepassados, no dia em que os tomei pela mão para fazê-los sair da terra do Egito. Uma vez que eles não foram fiéis à minha aliança, eu também não me preocupei mais com eles, diz o Senhor. 10 Esta é a aliança que vou concluir com a casa de Israel, depois daqueles dias, fala o Senhor: Porei minhas leis na mente deles e as imprimirei em seus corações; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 11 Nenhum deles terá mais o que ensinar ao seu compatriota nem ao seu próprio irmão, dizendo: ‘Conheça o Senhor!’ Pois todos me conhecerão, desde o menor até o maior. 12 Porque eu vou perdoar as faltas deles e não me lembrarei mais dos seus pecados

13 Dizendo «aliança nova», Deus declara que a primeira ficou antiquada; e aquilo que se torna antigo e envelhece, vai desaparecer logo.




* 8,1-9,28: Esta é a seção central de todo o sermão. Repassando ponto por ponto as instituições do regime do culto judaico, o autor salienta a grande novidade de Cristo. Ele supera em dignidade os sacerdotes levitas e também realiza o verdadeiro culto que desclassifica o culto religioso judaico, como também qualquer outro tipo de culto. De fato, o culto realizado por Jesus é o próprio ato de pessoa que se empenha com a totalidade de si mesma e para sempre.

8,1-5: Cristo não tem função nos santuários terrestres, que são apenas imagens do verdadeiro santuário celeste, onde Jesus realiza o seu sacerdócio. O autor relembra alguns textos bíblicos (Sl 110,4; Nm 24,6; Ex 25,40) para mostrar que os santuários são apenas sinais do verdadeiro culto, que consiste em ter acesso junto a Deus. É nessa realidade que Jesus age como sacerdote.



* 6-13: Israel é o povo da aliança manifestada na lei e no culto. Desde os tempos de Jeremias, porém, temos a profecia sobre a nova aliança, profecia que critica o passado e dá esperanças para o futuro (Jr 31,31-34). A Sagrada Escritura, portanto, anuncia uma nova situação religiosa: a relação entre Deus e os homens não se realizará mais em base a leis ou instituições, mas se fundará na própria pessoa de Jesus Cristo, mediador das relações vitais com Deus (cf. 1Tm 2,5).






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