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A Bíblia narra a curiosa história de Jó, que perdeu tudo, é rejeitado pelos seus, abandonado por Deus, e se lamenta por sua desgraça. Ela apresenta também os diálogos entre Jó e aqueles que se dizem seus amigos. A tradição concede pouca atenção a esses diálogos, não obstante revelam a verdadeira dimensão social de Jó: o bode expiatório de sua comunidade. Como Édipo, ele deve seguir "a rota antiga dos homens perversos", que conduz à morte sacrificial. Recusando-se a entrar no jogo de seus algozes, Jó desvela o funcionamento vitimário dos perversos primitivos. Mas as discussões que se estabelecem entre Jó e seus amigos lembram particularmente as caricaturas de processos aos quais se entregam, à nossa vista, os regimes totalitários: mesmas acusações de perversão, mesma necessidade de confissões da vítima, mesmo desprezo pela verdade. Nesse sentido, o antigo livro de Jó permite a René Girard analisar com clareza e precisão o fenômeno totalitário que tenta ressuscitar um religioso violento e primitivo. Tentativa essa tanto mais assustadora do que mentirosa, já que todos sabemos, há dois mil anos, que as vítimas são inocentes.
Autor(a): René Girard
Catálogo: Ciências humanas e sociais
Assunto: Livro de Jó
Coleção: Estudos antropológicos
Idioma: Português
Editora: PAULUS Editora
Formato: Epub
Ano Lançamento: 2018
eISBN: 9788534948128
09/05/2014
TIAGO LEME
Girard defende que Jó, e não Édipo, deve ser tomado como metáfora ou símbolo máximo da sabedoria e, portanto, da Filosofia, pois ele representa a perfeita e coerente argumentação contra a opinião divergente de todos, diante de seus infortúnios. Jó também é uma prefiguração de Cristo: como Jó, homem virtuoso, sábio e santo, Cristo foi vítima da incompreensão e da condenação social.
Avaliação:
27/03/2014
TIAGO LEME
No livro, René Girard retoma os pontos principais de seu clássico "A Violência e o Sagrado" (1972, Paz & Terra). O que está colocado é a questão da violência da comunidade sobre um indivíduo que, para além da culpa, acaba por ser sacralizado após o sofrimento de suas penas. A ideia de que a mimese, a imitação, é ponto chave para compreender os caminhos que toma o público. (do artigo de Dellano Rios, em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=729605)
Avaliação:
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